AVALIAÇÃO DO CAROÇO DE AÇAÍ “IN NATURA” PARA USO COMO AGREGADO GRAÚDO LEVE
Palavras-chave:
materiais, resíduos sólidos, caroço, açaí, granulometria, massa unitária, massa específicaResumo
O beneficiamento do açaí, fruta nativa da Amazônia, aproveita apenas 15% de cada fruto de açaí, que pesa cerca de 1g, ou seja, somente 15% deste é comestível (polpa com casca), sendo necessários cerca de 2,5 kg de frutos para produzir 1 L de suco da fruta, o restante representa o caroço, contendo a semente oleaginosa. Nos locais onde se prepara esse alimento, encontram-se os caroços secos amontoados (biomassa residual), representando um resíduo a ser destinado, SOUSA (2017) (1). Com a finalidade de reduzir a quantidade de resíduos direcionados aos canais e bueiros, que obstruem e causam alagamentos, tem ocorrido a uma procura por usos alternativos do caroço. Deste modo, este estudo tem objetivo de avaliar o caroço de açaí “in natura” para uso como agregado graúdo leve, a partir da caracterização granulométrica, massa unitária e específica, conforme NBR NM 248 ABNT:2003(2), NBR NM 45 ABNT:2006(3) e NBR NM 53 ABNT:2009(4). Constatou-se que caroço de açaí se enquadra na faixa granulométrica e massa unitária, de acordo com a ASTM C330/330M-17ª (5). Portanto, aponta potencialidade do caroço de açaí “in natura” como agregado graúdo leve para aplicação em concreto leve não estrutural, sendo sua aplicação imprescindível para a redução de resíduo que seria descartado inadequadamente.