Avaliação do desempenho de um sistema fotovoltaico para Unidade Básica de Saúde I visando o NZEB

Estudo de caso para cidade do Rio de Janeiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.3928

Palavras-chave:

Simulação computacional, Eficiência energética, Unidade Básica de Saúde, Zero Energy Building

Resumo

Atualmente, a crescente discussão sobre energia e sua utilização de forma consciente e a necessidade de descarbonização toma conta da atenção da sociedade, estimulando eventos nacionais e internacionais sobre o tema. Diante de importantes estímulos o Brasil desenvolveu o Programa Brasileiro de Etiquetagem de edificações - PBE-edifica, que possui o objetivo de estimular a eficiência energética no país através de parâmetros mínimos para aprovação das futuras edificações. Esse processo é visto como um importante passo para um país que apresenta em suas edificações as responsáveis pelo consumo de 50% do uso final de energia elétrica. Dentro deste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de um Sistema fotovoltaico conectado à rede para a edificação de uma Unidade Básica de Saúde tipo I, situada na cidade do Rio de Janeiro-RJ. Através da simulação computacional, foram simulados o desempenho de um sistema capaz de suprir a demanda energética em busca do equilíbrio do Net Zero Energy Building (Edifício de Balanço de Energia Zero) - NZEB. Os resultados obtidos mostram que o alto consumo energético da edificação é tido como um obstáculo a implementação de uma edificação NZEB, por conta da demanda energética e do espaço físico resultante para o sistema. A alternativa adotada foi Nearly Net Zero Energy Buiding - nNZEB, onde a adoção de diretrizes para aquisição de equipamentos e iluminação mais eficientes tende a aumentar seu impacto na eficiência da edificação. A presente pesquisa contribui por apresentar uma alternativa de descarbonização focada em edificações de saúde, que normalmente são pouco exploradas na literatura científica.

Biografia do Autor

William Rosseti Fernandes, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Especialista em Arquitetura para Saúde pela Unip São Paulo, Mestrando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro - RJ, Brasil)

Alexandre Santana Cruz , Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestrado em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Doutorando em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro - RJ, Brasil).

Lucas Rosse Caldas, Universidade Federal do Rio de Janeiro

PhD, Professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro - RJ, Brasil)

Referências

ANAEL. Procedimentos de distribuição de energia elétrica no sistema elétrico nacional Brasil, 2015.

ANVISA, AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. RDC n.50. Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais à saúde. Brasil, 21 fev. 2002.

ASHRAE. Standard 55: Thermal environmental conditions for human occupancy. Atlanta.

ASHRAE. Standards 55: thermal environmental conditions for human occupancy. Atlanta.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220-2 - Desempenho Térmico de Edificações. Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220-3 - desempenho térmico de edificações: parte 3: Zoneamento Bioclimático Brasileiro e Diretrizes Construtivas para Habitações Unifamiliares de Interesse Social. Rio de Janeiro.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15575-1:Edificações Habitacionais — Desempenho Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro.

BRITISH PETROLEUM. Country insight – Brazil. 2022. Disponível em: https://www.bp.com/en/global/corporate/energy-economics/energy-outlook/country-and-regional-insights/brazil-insights.html. Acesso em: 5 dez. 2022.

CRESESB. Potencial Solar - SunData v 3.0. 2018. Disponível em: http://cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata. Acesso em: 22 mar. 2023.

EMPRESA DE PESQUISA ENERGÉTICA - EPE. Plano Nacional de Energia - PNE 2050Ministério de Minas e Energia. Brasília, Brasil.

LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA - LABEEE. Arquivos climáticos em formato TRY, SWERA, CSV e BIN. 2005. Disponível em: https://labeee.ufsc.br/pt-br/downloads/arquivos-climaticos/formato-try-swera-csv-bin. Acesso em: 19 mar. 2023. MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Portaria no 42Diário Oficial da União, Brasil, 24 fev. 2021.

NAÇÕES UNIDAS. ONU Brasil. 2022. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br. Acesso em: 28 jul. 2022.

NIEHUNS ANTUNES, Lucas; GHISI, Enedir. ANÁLISE DO CICLO DE VIDA ENERGÉTICO DE EDIFICAÇÕES: ATUALIZAÇÃO DO ESTADO DA ARTE. Em: XVI ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO 2021, Palmas - TO. Anais [...]. Palmas - TO p. 1253–1262.

PINHO, J. T.; GALDINO, M. A. Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos. Rio de Janeiro: CEPEL – CRESESB, 2014.

U. S. DEPARTMENT OF ENERGY. Building Energy Software Tools Directory. [s.d.]. Disponível em: http://www.eere.energy.gov/buildings/tools_directory/alpha_list.cfm. Acesso em: 19 mar. 2023.

VIRTA, M. et al. How to define nearly net zero energy buildings nZEB. REHVA Journal, [S. l.], p. 6–12, 2011.

WEBER, F. S.; MELO, A. P.; MORINOSKI, D.; LAMBERTS, R. Elaboração de uma biblioteca de componentes construtivos brasileiros para o uso no programa EnergyPlus. Florianópolis: Laboratório de Eficiência Energética em Edificações, Núcleo de Pesquisa em Construção - Departamento de Engenharia Civil. Universidade Federal de Santa Catarina, 2017. Disponível em: https://labeee.ufsc.br/pt-br/node/714. Acesso em: 20 mar. 2023.

Downloads

Publicado

26/10/2023

Como Citar

FERNANDES, W. R.; CRUZ , A. S.; CALDAS, L. R. Avaliação do desempenho de um sistema fotovoltaico para Unidade Básica de Saúde I visando o NZEB: Estudo de caso para cidade do Rio de Janeiro. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 17., 2023. Anais [...]. [S. l.], 2023. p. 1–10. DOI: 10.46421/encac.v17i1.3928. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/3928. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

5. Eficiência Energética