DESEMPENHO TÉRMICO E CONSUMO ENERGÉTICO EM UMA SALA DE AULA PADRONIZADA
“IMPACTO DO MODELO DE JANELA EM DUAS CIDADES DA ZB 8”
Palavras-chave:
conforto térmico, ventilação natural, janelas, consumo energético, simulação computacionalResumo
A padronização da arquitetura escolar no Brasil é preocupante do ponto de vista do conforto ambiental, pois na maioria das vezes não leva em consideração as particularidades climáticas de cada lugar, resultando em ambientes com desconforto térmico e consequentemente gasto energético com sistemas de refrigeração. Segundo a NBR 15220 uma das principais estratégias passivas para condicionamento térmico em localidades situadas na Zona 8, caracterizadas por um clima tropical quente e úmido, é a ventilação do ambiente, o que intensifica o papel das janelas do edifício na captação e distribuição do ar. Desta forma, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o conforto térmico em uma sala de aula padrão do projeto escolar Proinfância Tipo B, avaliando quatro configurações diferentes de desenho da janela. Além disso, foram calculados o consumo energético e o custo financeiro anual para proporcionar conforto, de forma artificial, às horas em que ele não é atingido de forma passiva. O método executado envolveu simulações computacionais com o uso do software DesignBuilder. Os resultados mostram que a janela (M4) que oferece maior área para ventilação e maiores taxas de entrada de ar permanente (24 h/ dia), através do peitoril ventilado e pivotante, apresenta melhor desempenho térmico em todas as configurações estudadas, em contrapartida a janela padrão (M1) apresenta o pior rendimento. Ficou evidente também que ao associar o aumento da ventilação à correta orientação da fachada da sala de aula, o desempenho máximo é atingido.
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