CONSTRUÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO:

PRÁTICAS DE BIOCONSTRUÇÃO NO ASSENTAMENTO PEQUENO WILLIAM

Autores

  • Gustavina Alves da Silva Instituto Federal de Brasília, Planaltina (IFB), Agroecologia
  • Liza Maria Souza de Andrade Instituto Federal de Brasília, Planaltina (IFB), AgroecologiaInstituto Federal de Brasília, Planaltina (IFB), Agroecologia
  • Camila Maia Instituto Federal de Brasília, Planaltina (IFB), Agroecologia - Brazil Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UnB-FAU)

Palavras-chave:

Bioconstrução, Assentamento Pequeno William, Moradia, ecnologia Social, Reforma Agrária

Resumo

As construções convencionais, geram toneladas de resíduos sólidos, além do alto valor de investimento com materiais e mão de obra. A bioconstrução difere de outras práticas ao priorizar materiais que tragam benefícios ao seu morador, como conforto e bem-estar e também ao meio ambiente, tais como menor consumo de energia acumulada, menor consumo de água utilizada para a sua produção e tipos de ferramentas utilizadas em seu manejo. Para os moradores do Assentamento Rural Pequeno William, o saber em bioconstrução veio por meio do resgate de técnicas tradicionais muitas vezes aprendidas em família, nos lugares de onde vieram anteriores antes da chegada da construção civil industrializada. Neste contexto, este artigo tem como objetivo demonstrar as experiências em construções com uso de ferra (bioconstrução), vivenciadas pelos moradores do assentamento, além das vantagens e desvantagens das técnicas adotadas. A pesquisa foi realizada através de um levantamento participativo das experiências, objetivando identificar os seguintes aspectos: técnicas aplicadas, materiais utilizados, custo de cada técnica, desempenho térmico, impactos ao meio ambiente e motivos que levaram cada morador a optar pela técnica escolhida. Observou-se que existe muita aceitação das técnicas de bioconstrução na comunidade, mas que apesar de ser de baixo custo, muitas famílias não são capazes de executar a construção de suas moradias nesses moldes. Acredita-se que é necessária mais e melhor oferta de assistência técnica para execução mais qualificada das biotécnicas nas moradias. Isso seria fundamental para difundir a imagem da bioconstrução como uma técnica segura, de bom desempenho e de baixo custo.

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Publicado

2023-06-03

Como Citar

Silva, G. A. da, Andrade, L. M. S. de, & Maia, C. (2023). CONSTRUÇÃO COLETIVA DO CONHECIMENTO EMPÍRICO:: PRÁTICAS DE BIOCONSTRUÇÃO NO ASSENTAMENTO PEQUENO WILLIAM. ENCONTRO LATINO AMERICANO E EUROPEU SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS, 3, 201–211. Recuperado de https://eventos.antac.org.br/index.php/euroelecs/article/view/2733

Edição

Seção

Materiales, Técnicas y Sistemas Constructivos

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