QUALIDADE DO AR E VENTILAÇÃO NATURAL NO AMBIENTE HOSPITALAR - O EXEMPLO DO EDIFÍCIO SARAH KUBITSCHEK NO RIO DE JANEIRO

Resumo

A gestão da qualidade do ar tem como objetivo garantir que o desenvolvimento socioeconômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente seguro. Para tanto, faz-se necessário ações de prevenção, combate e redução das emissões de poluentes e dos efeitos da degradação do ambiente atmosférico. O ambiente interno das edificações, lugares onde as pessoas passam a maior parte do tempo diário, deve ser livre de compostos nocivos e intoxicantes. O melhoramento na qualidade do ar interno pode ser alcançado não somente com um bom projeto arquitetônico, como também com uma boa seleção de materiais e métodos construtivos. As características do ar interno dependem diretamente da qualidade do ar no ambiente externo, mas também podem ser afetadas pelas atividades realizadas dentro das edificações. A escolha do correto sistema de ventilação de ar deve ser cuidadosa, pois este é o maior consumidor energia em hospitais e determinante para a qualidade do ar interno. Dentre as vantagens da utilização de ventilação natural, está a melhoria da qualidade do ar interno, melhoria do conforto térmico dos ambientes internos, troca térmica com a estrutura do edifício (ajudando no resfriamento), diminuição dos gastos com energia relativos aos sistemas de climatização artificial, e consequentemente, menor lançamento de CO2 para a atmosfera. A metodologia utilizada decorreu de uma revisão na literatura, cujo objetivo era associar qual a relação entre a ventilação natural e a qualidade do ar interno nos ambientes hospitalares, e apresenta o exemplo do Hospital Sarah Kubitschek no Rio de Janeiro. Como conclusão, pode ser observado que para Lelé, o clima era uma variável importante no processo da concepção das edificações, principalmente os hospitais. O conforto térmico era uma prioridade para promover o bem-estar dos usuários das edificações, como também na economia de energia.