ARGAMASSAS DE RESTAURAÇÃO PARA REVESTIMENTO

Autores

  • THIAGO M. MENDES Prof. Dr., UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná/UTFPR
  • MARCELO H.F. MEDEIROS Prof. Dr., PPGECC – Universidade Federal do Paraná/UPPR

DOI:

https://doi.org/10.46421/sbta.v14.4778

Palavras-chave:

comportamento reológico, módulo de elasticidade, resistência a flexão, aderência, microestrutura

Resumo

Neste estudo foram avaliadas 4 formulações de argamassas para restauração de revestimentos em prédios históricos. Para composições contendo cal, cal e solo, cal e argila, e cal e cerâmica, o comportamento reológico foi avaliado pelo ensaio de squeeze-flow. Após 180 dias de cura, foram medidos o módulo de elasticidade, as resistências à flexão e de aderência. A microestrutura das composições foi avaliada por meio de difração de raio-X e análise termogravimétrica. Os resultados obtidos demostram que o emprego de solo aumenta a água de amassamento, reduzindo a variabilidade no comportamento reológico. As formulações apresentam resistência à flexão próximas a 1 MPa. A formulação com cal apresentou o maior módulo de elasticidade. Enquanto a formulação com cal e argila apresenta a menor rigidez. A resistência de aderência das formulações de cal, e cal e cerâmica atingiram valores médios de 0,78 e 0,39 MPa, respectivamente. A formulação de cal e cerâmica apresentou a maior quantidade de C-S-H, devido a reação pozolânica. A carbonatação ocorreu em todas as formulações. As composições com cal, e cal e cerâmica são as mais indicadas para formulação de argamassas de restauração para revestimento.

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Publicado

26/11/2023

Como Citar

MENDES, T. M., & MEDEIROS, M. H. (2023). ARGAMASSAS DE RESTAURAÇÃO PARA REVESTIMENTO. SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNOLOGIA DAS ARGAMASSAS, 14(00). https://doi.org/10.46421/sbta.v14.4778