RESISTENCIA E DILATÂNCIA DE INTERFACE AREIA-GEOGRELHA EXTRUDADA COM USO DE EQUIPAMENTO DE PEQUENO PORTE.
DOI:
https://doi.org/10.17648/tecsic-2017-72128Palavras-chave:
Geossintéticos, resistência ao arrancamento, pequeno porte, solo reforçado, deslocamento, dilataçãoResumo
Estruturas de solo reforçado com geossintético são corriqueiramente executadas com solos granulares. No entanto, estes podem sofrer de compressão ou dilatação a depender da condição de compacidade relativa. Em estruturas de solo reforçado, a resistência de interface solo-geossintético, normalmente obtida por ensaios de arrancamento ou cisalhamento direto, consiste num parâmetro imprescindível para análises de projeto. Em caso de ensaios em solo arenosos, o fenômeno da dilatância pode ser impedida nos ensaios de arrancamento, devido à restrição do sistema de reação, o que pode provocar um incremento de tensão normal que pode afetar a resistência ao arrancamento. Este artigo baseia-se em ensaios de arrancamento realizados com uma geogrelha extrudada, a qual foi embutida em uma areia bem graduada com diferentes valores de compacidade relativa. Foram avaliados a dilatação da interface e a resistência máxima de arrancamento da geogrelha, utilizando um equipamento de escala reduzida. A força de arrancamento será aplicada por uma máquina de ensaios de cisalhamento direito modificada, com instrumentação que permita registrar a força de arrancamento máxima suportada e o deslocamento do geossintéticos em relação ao tipo de solo utilizado. Os resultados mostraram que a dilatação em interfaces solo-geogrelha são significantes e, muitas vezes, maiores que a do próprio solo. Os geotêxteis tecidos mostraram, por outro lado, dilatação pouco significativa.