DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA GRANDE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO

Autores

  • Bruna Subtil Lima Universidade Federal do Espírito Santo
  • Karina de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Espírito Santo
  • Saile Tomazelli Universidade Federal do Espírito Santo
  • Sayonara Maria de Moraes Pinheiro Universidade Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

Resíduo de construção e demolição, reciclagem, Grande Vitória, agregado reciclado

Resumo

A indústria da construção civil possui grande relevância na economia do país. Entretanto, o desenvolver de suas atividades acarreta impactos sobre o meio ambiente, como a geração de resíduos sólidos, do qual representa cerca de 40-70%. O Espírito Santo é relativamente novo no setor de gestão e reciclagem de resíduos da construção civil (RCD) se comparado ao cenário nacional, visto que as operações de usinas de RCD no estado tiveram início em 2012. Nesse contexto, este artigo busca avaliar os procedimentos relacionados à captação e destinação de RCD na Grande Vitória. Para isso, foram analisadas três usinas locais de reciclagem de RCD. Os resultados mostraram que apesar de possuírem capacidade para tratar aproximadamente 30% do RCD produzido na região, as usinas recebem menos de 13% desse material, advindos de pequenos geradores e grandes empresas privadas das áreas de construção, demolição, transporte e beneficiamento de rochas ornamentais, além disso, o agregado reciclado produzido é, usualmente, apenas empregado na pavimentação. Desta forma, ressalta-se a importância do desenvolvimento de pesquisas, normas técnicas, aumento da integração com as prefeituras locais e conscientização da população de forma a auxiliar os processos e garantir a correta destinação do RCD.

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Publicado

10/08/2023

Como Citar

Lima, B. S., Nascimento, K. de O., Tomazelli, S., & Pinheiro, S. M. de M. (2023). DESTINAÇÃO DOS RESÍDUOS PROVENIENTES DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA GRANDE VITÓRIA – ESPÍRITO SANTO. ENCONTRO NACIONAL DE APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO, 6(1), 525–539. Recuperado de https://eventos.antac.org.br/index.php/enarc/article/view/3428

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