Jardim de chuva como ferramenta de adaptação urbana

proposta metodológica aplicada na cidade de Niterói

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.3740

Palavras-chave:

alagamentos, mudanças climáticas, biorretenção, técnicas de infiltração, drenagem urbana

Resumo

As mudanças climáticas estão causando uma série de impactos ambientais, incluindo eventos climáticos extremos, como chuvas intensas e inundações. Os jardins de chuva são uma solução de infraestrutura verde que podem ajudar a mitigar os impactos desses eventos extremos. Este artigo propõe os jardins de chuva como ferramenta de adaptação urbana às consequências causadas pelas mudanças climáticas. A metodologia consiste no dimensionamento e projeto de um jardim de chuva em região central, na cidade de Niterói, a partir de dados de seleção de área urbana, caracterização do regime de chuvas e cálculo da capacidade de infiltração de água no solo. Em função das condições observadas in loco, foi calculado um jardim de chuva com 1,05 metros de profundidade de camada com capacidade de armazenamento de até 8400 litros de água, equivalente a uma precipitação média efetiva anual de 1159 mm. Espera-se que essa proposta de modelo de jardim de chuva possa ser implementada e multiplicada, de modo a garantir a adaptação de centros urbanos menos vulneráveis aos desafios, sobretudo das mudanças do clima.

Biografia do Autor

Camila Ferreira de Vasconcellos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Mestranda em Engenharia Ambiental pela Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Analista de Sustentabilidade no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro - RJ, Brasil).

Alfredo Akira Ohnuma Jr, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutor em Ciências da Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo. Professor Associado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro - RJ, Brasil)

Roberto Bressan Nacif , Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Pós Doutorando em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal Fluminense.  Professor Adjunto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro - RJ, Brasil)

Wenceslau Geraldes Teixeira , Embrapa Solos

Doutor em Geoecologia pela Universidade de Bayreuth, Alemanha. Pesquisador da Embrapa Solo (Rio de Janeiro) e Professor colaborador  na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro - RJ, Brasil) 

Letícia Guimarães Pimentel , UERJ/Embrapa Solos

Mestranda em Gestão Sustentável de Recursos Hídricos pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Pesquisadora da Embrapa Solos (Rio de Janeiro - RJ, Brasil) .

Diego Souza Caetano , Centro Universitário La Salle do Rio de Janeiro e Universidade Federal Fluminense

Pós-doutorando em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal Fluminense (Rio de Janeiro - RJ, Brasil) 

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Publicado

26/10/2023

Como Citar

VASCONCELLOS, C. F. de; OHNUMA JR, A. A. .; NACIF , R. B. .; TEIXEIRA , W. G. .; PIMENTEL , L. G. .; CAETANO , D. S. . Jardim de chuva como ferramenta de adaptação urbana: proposta metodológica aplicada na cidade de Niterói. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 17., 2023. Anais [...]. [S. l.], 2023. p. 1–7. DOI: 10.46421/encac.v17i1.3740. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/3740. Acesso em: 19 maio. 2024.

Edição

Seção

2. Clima e Planejamento Urbano