A INFLUÊNCIA DO SOMBREAMENTO NA MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA FOTOVOLTAICA NA ÁREA CENTRAL DA CIDADE DE CHAPECÓ - SC
Palavras-chave:
microgeração distribuída, geração fotovoltaica, planejamento urbano, acesso solarResumo
No cenário mundial atual, verifica-se uma mudança de matriz energética dependente de fontes fósseis para renováveis. No Brasil, a matriz elétrica é prioritariamente dependente da geração hidrelétrica, que não supre a demanda nos períodos de seca. Desde 2012 é permitida no Brasil a microgeração distribuída de energia elétrica, um sistema compensatório de produção de energia de fontes renováveis, onde 99% dos sistemas são fotovoltaicos. A geração fotovoltaica se estabelece por atender as demandas nos períodos secos, quando o Brasil ainda depende de fontes de energia fósseis. As residências foram responsáveis por 80% da produção por sistemas fotovoltaicos em 2017. Alguns programas incentivam a microgeração distribuída fotovoltaica, e o acesso solar é essencial para que ela ocorra, já que a partir do sombreamento os sistemas fotovoltaicos deixam de produzir. A verticalização das cidades aumenta o sombreamento nos sistemas de microgeração distribuída fotovoltaica urbanos, principalmente quando instalados em residências unifamiliares. A falta de legislação que garanta o acesso solar pode reduzir a produtividade desses sistemas no contexto urbano. Este trabalho simula a influência do sombreamento na geração fotovoltaica, a partir do aumento dos índices urbanísticos no Plano Diretor de Chapecó, comparando a geração de energia elétrica das edificações existentes com a geração após o sombreamento do potencial máximo construtivo. Para efeito de simulação foi utilizado o programa EnergyPlus e escolheu-se a cidade de Chapecó devido à crescente verticalização na área central da cidade e na área limítrofe da macroárea área urbana de transição. Os resultados mostram que a adoção de índices máximos na Área Urbana de Transição apresentou de 55% do valor da geração fotovoltaica no cenário sem verticalização. Sazonalmente, a geração em junho no cenário índice máximo foi 45% do valor da geração sem verticalização. A alteração dos índices urbanísticos na área urbana de transição, resultam na redução da geração anual significativas com um impacto mais acentuado durante os meses de inverno
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