ANÁLISE BIOCLIMÁTICA COMO FERRAMENTA NA DEFINIÇÃO DE DIRETRIZES ESPACIAIS NO CAMPUS DA UFRN EM SANTA CRUZ
Palavras-chave:
plano diretor, campus, análise bioclimáticaResumo
A consolidação da política de interiorização da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), na última década, tem acarretado a expansão física dos seus campi para atender as demandas decorrentes das atividades acadêmicas e administrativas, necessitando de um ordenamento físico-territorial. A UFRN vem se consolidando, na última década, dentro da política de interiorização o que, consequentemente, tem acarretado a expansão física dos seus campi para atender as demandas decorrentes das atividades acadêmicas e administrativas, necessitando de um ordenamento físico-territorial. Nessa perspectiva, a administração central designou comissões para atualização e elaboração dos planos diretores dos seus campi. O presente trabalho apresenta as atividades desenvolvidas pela comissão que realizou o processo de elaboração do plano diretor do campus de Santa Cruz, localizado em Santa Cruz/RN. Os trabalhos consideraram aspectos fundamentais como, a missão da instituição, seus objetivos e organização administrativa e física, resultando na definição da estrutura e dos objetivos do plano. Também, foram levantados os aspectos históricos, os indicadores acadêmicos e os projetos de expansão previstos. Ao longo do processo de construção do plano diretor, a participação da comunidade universitária ocorreu por meio de oficinas de leitura comunitária e de audiências e pela participação de comissão local designada para acompanhamento e colaboração na elaboração dos trabalhos. A análise bioclimática realizada para o campus em estudo foi desenvolvida a partir de conceituação, diretrizes e referenciais teóricos de métodos consolidados e aplicados em outros campi da instituição. Com base nas análises qualitativas dos atributos bioclimatizantes da forma do campus e na sua tipologia, desenvolveram-se estratégias para redução de impactos ambientais e de consumo energético, definindo diretrizes para o seu ordenamento territorial, optando por um plano diretor baseado na forma, mapeando os tipos de edificações, além de definir técnicas de abastecimento de água, aproveitamento de água de chuva, gestão de águas pluviais, redes de esgotamento sanitário, coleta de resíduos sólidos, dentre outras diretrizes.
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