ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS QUANDO SUBMETIDOS À VARIAÇÃO DA TEMPERATURA DO AR

Autores

  • Ruan Eduardo C. Lucas Universidade Federal da Paraíba
  • Erivaldo L. de Souza Universidade Federal da Paraíba
  • Luiz Bueno da Silva Universidade Federal da Paraíba

Palavras-chave:

conforto térmico, percepção térmica, estudantes universitários

Resumo

Os ambientes de ensino são locais em que os estudantes e professores consomem grande parte da sua rotina diária, além disso as condições térmicas existentes influenciam na percepção de conforto e podem impactar no desempenho. Tal situação, indica a necessidade de avaliação das condições térmicas desses locais em busca da otimização ambiental. Diante disso, o objetivo geral desse trabalho é avaliar o conforto térmico de estudantes universitários em um ambiente de ensino com “Video Display Terminal – VDT” localizado na cidade João Pessoa quando submetidos à variação da temperatura do ar. Além disso, visa compreender estatisticamente como a variação da temperatura do ar impacta na percepção térmica dos ocupantes; e por fim, estimar uma zona de conforto com base nas respostas dos usuários. Para isso, desenvolveu-se um experimento realizado em três dias, em que foram propostas três condições mediante fixação da temperatura do ar: desconforto por frio; conforto; e desconforto por calor. Nos dias em que a pesquisa foi conduzida, foram avaliadas as variáveis ambientais (temperatura e umidade do ar, temperatura radiante e velocidade do vento) para estimação da sensação térmica por meio do uso do índice preditivo “Predicted Mean Vote – PMV”. Posteriormente, os dados foram tabulados e utilizou-se modelos lineares generalizados para avaliar a influência da temperatura do ar na percepção térmica; o teste Wilcox e intervalo de confiança para estimar a zona de conforto com base na percepção térmica dos usuários. Por meio da análise dos resultados foi possível perceber que o índice normativo (PMV) não foi capaz de predizer a percepção térmica dos usuários. Além disso, identificou-se que o aumento de 1°C na temperatura do ar fez com que a chance de sentir desconforto aumentasse em 18,20%. Por fim, a zona de conforto estimada variou no entorno de 23°C.

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Publicado

02-10-2023

Como Citar

LUCAS, Ruan Eduardo C.; SOUZA, Erivaldo L. de; SILVA, Luiz Bueno da. ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS QUANDO SUBMETIDOS À VARIAÇÃO DA TEMPERATURA DO AR. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 15., 2019. Anais [...]. [S. l.], 2019. p. 971–980. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/3993. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

3. Conforto Térmico