DESEMPENHO TERMO-LUMINOSO DE MICROAPARTAMENTOS NA CIDADE DE SÃO PAULO

Autores

  • Carolina Leme Universidade de São Paulo
  • Leonardo Monteiro Universidade de São Paulo
  • Joana Gonçalves Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

habitação compacta, desempenho térmico, iluminação natural, conforto adaptativo

Resumo

Este artigo concentra-se na avaliação do desempenho termo-luminoso da recente produção de microapartamentos de planta livre, que já representam um volume expressivo na atual conjuntura imobiliária da cidade de São Paulo. No período entre 2011 e 2015, a participação dessa tipologia nos lançamentos residenciais menores que 45m² teve crescimento médio anual de 35%, passando de 7,9% em 2011, para representativos 35,9% em 2015. O objetivo do artigo é verificar o desempenho térmico e luminoso dos microapartamentos de planta livre produzidos entre 2011 e 2015 na cidade de São Paulo. O método é experimental a partir de levantamentos empíricos de variáveis térmicas e luminosas (temperatura do ar, temperatura radiante, umidade relativa e velocidade do ar, luminância, iluminância) de estudos de casos. Os resultados das medições foram analisados comparativamente, permitindo o levantamento de problemáticas relacionadas ao conforto térmico e luminoso do usuário e a avaliação do desempenho termo-luminoso dos estudos de casos. Durante o inverno, as cinco unidades apresentaram no mínimo 45% do tempo abaixo da faixa de aceitabilidade de 80% do modelo adaptativo e aproximadamente 60% de horas dentro da faixa de iluminâncias úteis da luz diurna (300lux – 3000lux), demonstrando o baixo desempenho dos microapartamentos avaliados.

Downloads

Publicado

2023-10-02

Como Citar

LEME, Carolina; MONTEIRO, Leonardo; GONÇALVES, Joana. DESEMPENHO TERMO-LUMINOSO DE MICROAPARTAMENTOS NA CIDADE DE SÃO PAULO. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 15., 2019. Anais [...]. [S. l.], 2019. p. 1825–1834. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/4223. Acesso em: 22 jul. 2024.

Edição

Seção

4. Desempenho Térmico do Ambiente Construído