AVALIAÇÃO DE LUZ NATURAL NO AMBIENTE DE SALA DE AULA DA FAU/UFRJ

Resumo

A demanda energética atual e a preocupação em diminuir o crescente consumo de energia elétrica de forma a mitigar maiores danos à natureza, na sua produção, tem servido de mote para o estudo da eficiência energética em edifícios educacionais, projetados nas décadas de 1950 e 1960 para abrigar uma forma de ensino que, a sua vez, vem passando por transformações significativas com a incorporação da inovação tecnológica que incrementa o consumo final e sobrecarrega instalações elétricas obsoletas. Como cenário, tem-se o edifício modernista da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, premiado em 1957, na IV Bienal de São Paulo e de autoria do arquiteto Jorge Machado Moreira, localizado no Rio de Janeiro, na Ilha do Fundão, na qual está situada a Cidade Universitária. Atualmente, nas dependências do Edifício JMM funcionam também a Reitoria da Universidade e os cursos da faculdade de Belas Artes. A revisão da utilização da iluminação artificial em salas de aula mostra-se como um importante e primeiro passo para análise da qualidade do desempenho das atividades de ensino e aprendizado, nos dias de hoje. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo repensar o uso da energia elétrica para iluminação de salas de aula da FAU/UFRJ, encontrando estratégias de eficiência energética, para assim, diminuir os gastos com eletricidade, sendo uma economia pertinente para o meio ambiente e cofres públicos. Para tal, foram utilizados os programas NatLite[1] e RadLite[1] onde buscou-se medir parâmetros como iluminância, fator de luz do dia e ofuscamento, os quais impactam diretamente o usuário. Além desses parâmetros, mediu-se a eficiência de prateleiras de luz como instrumento de melhoria da qualidade de luz natural no ambiente.