DESEMPENHO LUMINOSO EM DIFERENTES GEOMETRIAS DE COZINHAS

UMA ANÁLISE EM EDIFICAÇÕES MULTIFAMILIARES EM VITÓRIA – ES

Autores

  • Daniela Peterle Universidade Federal do Espírito Santo
  • Andrea Laranja Universidade Federal do Espírito Santo

Palavras-chave:

iluminação natural, iluminância, desempenho luminoso

Resumo

A iluminação natural além de possibilitar conforto e saúde aos usuários, também promove redução no consumo de energia das edificações. Nesse sentido, o código de obras de edificações enquanto instrumento regulador, indica dimensões e áreas mínimas a serem utilizadas em um projeto arquitetônico, que muitas vezes não proporciona desempenho energético do edifício e conforto lumínico para o usuário, dentre eles, os ambientes de cozinha. O código de obras de Vitória – ES permite que ambientes de cozinha sejam projetados contíguos às áreas de serviço, no qual na maioria das vezes, é a parede externa da área de serviço que contém a abertura para o acesso da luz natural para ambos os ambientes. Diante disso, o presente trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho da luz natural em cozinhas com diferentes geometrias em edificações multifamiliares em Vitória – ES. A metodologia inclui análise com relação a geometria solar e simulações no software TropLux 8. Os modelos analisados tratam-se de cozinhas de uma edificação residencial multifamiliar locada no recorte urbano do bairro da Praia do Canto em Vitória – ES. Os modelos de cozinha possuem mesma área e localizam-se no 4°, 10º, 13º e 15° andar: MC (Modelo Comprido), MR1 (Modelo Retangular 1), MQ (Modelo Quadrado) e MR2 (Modelo Retangular 2). As simulações ocorreram nos horários de 8h00 às 17h00 em todos os dias do ano, nas orientações Nordeste, Sudeste, Sudoeste e Noroeste em céu dinâmico, sendo utilizados 12 pontos de medição no ambiente. Na metodologia foram considerados os intervalos das UDIs (Useful Daylight Illuminances), o DA (Daylight Autonomy) e as recomendações da NBR 8.995-1 para ambientes de cozinha. Com relação aos percentuais das UDIs, somente no 15º andar, será possível observar um aumento na performance para o MQ e MR2, não atingindo, porém, mais do que 20% no intervalo suficiente, em todas as orientações simuladas. No que tange o DA, nenhum modelo do 4º e 10º andar atingiu o valor mínimo de 200 lux recomendado pela NBR. 8.995-1.

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Publicado

02-10-2023

Como Citar

PETERLE, Daniela; LARANJA, Andrea. DESEMPENHO LUMINOSO EM DIFERENTES GEOMETRIAS DE COZINHAS: UMA ANÁLISE EM EDIFICAÇÕES MULTIFAMILIARES EM VITÓRIA – ES. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 16., 2021. Anais [...]. [S. l.], 2021. p. 1632–1640. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/4544. Acesso em: 24 ago. 2024.

Edição

Seção

6. Iluminação Natural e Artificial