Eficiência energética da envoltória de habitações no Rio de Janeiro
o impacto das esquadrias pela INI-R
DOI:
https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.3876Palabras clave:
INI-R, Esquadrias, Aberturas, SombreamentoResumen
No âmbito da Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia, a Instrução Normativa Inmetro para Eficiência Energética das Edificações Residenciais (INI-R) se constitui no instrumento legal para a obtenção da classificação da eficiência energética das habitações, de acordo com a zona bioclimática. O presente estudo se concentra na cidade do Rio de Janeiro, zona 8, e tem por objetivo verificar como determinados parâmetros arquitetônicos, utilizados no processo de avaliação, podem impactar na classificação da envoltória das habitações. Foi investigada especificamente a influência das esquadrias, por serem elementos arquitetônicos facilmente substituíveis na busca por uma melhor classificação da residência, ao contrário dos materiais constituintes das paredes, por exemplo. O trabalho dá continuidade a uma investigação anterior, feita de modo semelhante, que utilizou o método prescritivo do Regulamento Técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais (RTQ-R). O estudo atual utilizou o método simplificado da INI-R e ambos testaram a influência das esquadrias nos resultados da avaliação da envoltória de uma unidade habitacional hipotética, de apenas um ambiente de permanência prolongada, em um edifício residencial multifamiliar, testado em quatro orientações diferentes. Os parâmetros definidos para a investigação das esquadrias foram seu percentual de abertura (45% ou 90%) e existência ou não de venezianas, sendo esses elementos cruzados entre si em combinações diversas. Os resultados indicam o sombreamento por venezianas como o parâmetro de influência mais significativa, podendo proporcionar ganhos em um nível de eficiência para a mesma orientação. O percentual de abertura pode ou não proporcionar ganhos ao ser alterado, embora estes sejam mais discretos e, no atual regulamento, INI-R, não chegue mais a significar alteração na classificação, diferentemente do que ocorria no RTQ-R. O produto desta análise poderá ser adotado como ferramenta para tomadas de decisão em reformas de habitações e como insumo para projetos de novas residências.
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