Os recentes microapartamentos paulistanos
estudos de caso do desempenho térmico e luminoso
DOI:
https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.4141Palabras clave:
microapartamentos, habitações compactas, conforto térmico, iluminação naturalResumen
A participação dos imóveis compactos na cidade de São Paulo vem crescendo significativamente desde 2013, impulsionada pelas transformações econômicas, sociais, urbanas e demográficas das últimas décadas. Em 2021, imóveis com metragem inferior à 45m² representaram 76% do total de lançamentos residenciais na capital paulista, sendo 58% entre 45m² e 30m². A elevada representatividade dos microapartamentos na atual conjuntura imobiliária paulistana acentua a importância de estudos voltados a esses novos modelos de habitação. Este artigo é parte integrante da pesquisa de doutorado “Definições de Estratégias de Conforto Termo-Luminoso para Aplicação na Concepção do Projeto de Microapartamentos: criação de matriz de avaliação das estratégias de conforto” em desenvolvimento no programa de pós-graduação de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAUUSP). O objetivo do artigo é verificar o desempenho térmico e luminoso da envoltória dos microapartamentos de planta livre produzidos entre 2011 e 2017 na cidade de São Paulo. O método é experimental a partir de levantamentos empíricos de variáveis térmicas e luminosas de cinco estudos de casos. Os resultados das medições foram analisados comparativamente a partir de avaliações projetuais e ambientais, permitindo averiguar problemáticas em relação à envoltória dos estudos de casos que impactam no conforto térmico e luminoso do usuário.
Citas
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS NBR 15215: Iluminação Natural. Rio de Janeiro, 2005.
ASHRAE – AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERS. ASHRAE 55 -2013 - Thermal environmental conditions for human occupancy. EUA, 2013.
IESNA - ILLUMINATING ENGINEERING SOCIETY NORTH AMERICA STANDARDS FROM ANSI. 2012 LM-83-12 IES Spatial Daylight Autonomy (sDA) and Annual Sunlight Exposure (ASE). New York, IESNA Lighting Measurement, 2012.
ISO – INTERNATIONAL STANDARD ORGANIZATION. 2005 - 7730. Analytical determination and interpretation of thermal comfort using calculation of the PMV and PPD indices and local thermal comfort criteria, Geneva International Standards Institution, 2005.
ALUCCI, M.P. Manual para dimensionamento de aberturas e otimização da iluminação natural na arquitetura. FAUUSP, São Paulo, 2006.
COHEN, M. J. New conceptions of sufficient home size in high-income countries: Are we approaching a sustainable consumption transition?. Housing, Theory and Society, v. 38, n. 2, p. 173-203, 2021.
DE DEAR, R.J.; BRAGER, G.; COOPER, D. Developing an adaptive model of thermal comfort and preference /Discussion. ASHRAE transactions, v. 104, p. 145, 1998.
DE DEAR, R.J. The theory of thermal comfort in naturally ventilated indoor environments- “the pleasure principle”. International Journal of Ventilation, v. 8, n. 3, p. 243-250, 2009.
GABBE, Charles J. Looking through the lens of size: Land use regulations and micro-apartments in San Francisco. Cityscape, v. 17, n. 2, p. 223-238, 2015.
GONÇALVES, J.C.S.; BODE, K. Edifício ambiental. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
GONÇALVES, J.C.S. et al. Revealing the thermal environmental quality of the high-density residential tall building from the Brazilian bioclimatic modernism: The case-study of Copan building. Energy and Buildings, v. 175, p. 17-29, 2018.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa nacional por amostra de domicílios contínua-PNAD Contínua. Diretoria de pesquisas coordenação de trabalho e rendimento, 2021.
LAMBERTS, R.; RUPP, R.F.; VÁSQUEZ, N.G. A review of human thermal comfort in the built environment. Energy and buildings, v. 105, 2015.
LEME, C.C.; MONTEIRO, L.M. Desempenho térmico no inverno dos atuais microapartamentos de planta livre em São Paulo. Encontro nacional de tecnologia do ambiente construído, v. 17, n. 1, p. 629-633, 2018.
LIN, Z.; DENG, S. A study on the thermal comfort in sleeping environments in the subtropics—developing a thermal comfort model for sleeping environments. Building and Environment, 2008.
MARDALJEVIC, J. et Al. "Daylighting metrics: is there a relation between useful daylight illuminance and daylight glare probability." Proceedings of the building simulation and optimization conference (BSO12), Loughborough, UK. Vol. 1011, 2012.
MARDALJEVIC, J; ANDERSEN, M; ROY, N; CHRISTOFFERSEN, J. Daylighting metrics for residential buildings. In Proceedings of the 27th Session of the CIE (No. EPFL-CONF-166212), 2011.
NICOL, F.; HUMPHREYS, M.; ROAF, S. Adaptive thermal comfort: principles and practice. Routledge, 2012.
PNAD, IBGE. Pesquisa nacional por amostra de domicílios. Rio de Janeiro: IBGE, 2022.
PETRUCCI, Celso. Balanço Do Mercado Imobiliário 2021. SECOVI – São Paulo, 2021.
REINHART, C; SELKOWITZ, S. Daylighting—Light, form, and people. Energy and Buildings, pp.715-717, 2006.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.