SOMBREAMENTO X EXPOSIÇÃO AO SOL

ANÁLISE DO BALANÇO DA RADIAÇÃO SOLAR EM FORMAS INCLINADAS E DESLOCADAS

Autores/as

  • M. R. FONTENELLE Universidade Federal Fluminense
  • V. R. B. MAYERHOFER UFF
  • A. L. A. de PINHO UFF

Palabras clave:

forma, auto sombreamento, radiação solar

Resumen

Este artigo objetiva avaliar se a redução das cargas térmicas por superfícies auto sombreadas é capaz de superar o aumento das cargas térmicas em fachadas opostas com mesma área exposta ao sol. A partir de uma forma base prismática de proporções 1:1:2 (LxHxC), foram originadas quatro formas adotando-se as operações formais Deslocar e Inclinar e alternando-se o sombreamento entre as maiores e menores fachadas. Simulações computacionais foram realizadas por meio da suíte de aplicativos Rhinoceros, Grasshopper e Ladybug a fim de calcular a radiação solar (kWh/m2) total e por fachada sobre as formas estudadas, considerando quatro orientações e seis contextos climáticos brasileiros. Os resultados indicam que a radiação solar total incidente na envoltória é maior em Fortaleza e menor em Florianópolis, para todas as orientações solares e cenários estudados. De um modo geral, as formas inclinadas apresentam um aporte solar anual um pouco mais elevado que as formas deslocadas, por terem maior área de superfície efetivamente exposta ao sol. As formas com sombreamento na maior fachada são as que apresentam maiores cargas térmicas. Destaca-se ainda que as formas inclinadas e deslocadas apresentam um aumento expressivo das cargas térmicas em relação à forma base. Conclui-se que a redução das cargas térmicas por sombreamento é significativamente inferior ao aumento do aporte solar decorrente da maior exposição ao sol na fachada oposta e, que, portanto, a adoção do auto sombreamento não compensa nestes casos.

Publicado

2023-10-02

Cómo citar

FONTENELLE, M. R.; MAYERHOFER, V. R. B.; PINHO, A. L. A. de. SOMBREAMENTO X EXPOSIÇÃO AO SOL: ANÁLISE DO BALANÇO DA RADIAÇÃO SOLAR EM FORMAS INCLINADAS E DESLOCADAS. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 15., 2019. Anais [...]. [S. l.], 2019. p. 2035–2044. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/4249. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

4. Desempenho Térmico do Ambiente Construído