ANÁLISE DO NÍVEL DE ESTRESSE TÉRMICO DO PEDESTRE NA CIDADE DE JARDIM, MS

Autores/as

  • Diana Carla Rodrigues Lima Instituto Federal do Mato Grosso do Sul
  • Pollyanna Rodrigues Lima Universidade do Estado de Santa Catarina
  • Arianny Rocha de Freitas Amorim Instituto Federal do Mato Grosso do Sul

Palabras clave:

conforto térmico urbano, índice de estresse térmico, simulação computacional

Resumen

O conforto térmico urbano contribui para a vitalidade e habitabilidade urbanas na medida que atrai um maior número de pessoas para os espaços abertos; além disso incentiva atividades ao ar livre e deslocamentos por caminhada. O desenho urbano climaticamente orientado é determinante para a manutenção dos índices de conforto térmico desses espaços, porém em muitas cidades faltam mecanismos que regulamentem essa prática. Em cidades de pequeno e médio porte onde ainda há flexibilidade para a gestão da forma urbana, pesquisas que orientem o desenho urbano podem contribuir com a elaboração de planos urbanos que visem a produção de microclimas mais amenos. Nessa linha, esse trabalho tem como objetivo analisar o nível de estresse térmico do pedestre na cidade de Jardim, Mato Grosso do Sul. O método se baseia na análise do índice de estresse térmico Temperatura Fisiológica Equivalente (PET) com simulação computacional pelo software ENVI-met, em um dia de verão, em cenário urbano existente e cenário urbano com consolidação da vegetação arbórea prevista pelo plano municipal. Os resultados mostraram que, para o dia e horários analisados (9h, 12h e 15h), a média do nível de estresse térmico para o pedestre foi de estresse forte ao calor (44,5 oC); no cenário com incremento de arborização, houve uma redução média de apenas 4,4 oC no índice PET, resultando em um nível de estresse térmico moderado ao calor (40,1 oC). Observou-se que o aumento da cobertura arbórea teve maior influência no índice PET no lado sul da calçada, onde não havia sombreamento, do que no lado norte, em local parcialmente sombreado por edificações. Conclui-se que, apesar da melhoria proporcionada pelo aumento de vegetação arbórea no nível de estresse térmico do pedestre na área estudada, ela não foi o suficiente para a manutenção adequada das condições de conforto térmico na área de estudo, reforçando a importância de novos estudos que orientem climaticamente o desenho urbano da cidade.

Publicado

2023-10-02

Cómo citar

LIMA, Diana Carla Rodrigues; LIMA, Pollyanna Rodrigues; AMORIM, Arianny Rocha de Freitas. ANÁLISE DO NÍVEL DE ESTRESSE TÉRMICO DO PEDESTRE NA CIDADE DE JARDIM, MS. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 16., 2021. Anais [...]. [S. l.], 2021. p. 589–597. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/4442. Acesso em: 24 ago. 2024.

Número

Sección

3. Conforto Térmico