INFLUÊNCIA DO EMPACOTAMENTO GRANULOMÉTRICO DO AGREGADO GRAÚDO NAS PROPRIEDADES DO CONCRETO PERMEÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v18i.1029Palavras-chave:
Agregados, Desempenho, Concreto permeável, Drenagem urbanaResumo
O objetivo deste trabalho é avaliar a influência do empacotamento granulométrico do agregado graúdo nas propriedades do concreto permeável. Para isso, foram selecionados os casos de maior massa unitária e produzidos quatro traços, com e sem areia, pelo método de dosagem proposto por Castro (2009). As misturas foram caracterizadas no estado fresco por observações de trabalhabilidade, cobrimento, exsudação, efeito parede e, no estado endurecido, quanto a resistência à tração na flexão, densidade aparente, teor de ar, coeficiente de permeabilidade e porosidade efetiva. Os resultados indicaram que, a massa unitária gerada pelo empacotamento não apresentou relação com as resistências à flexão estudadas, pois não houve diferenças significativas entre as amostras, o aumento da massa unitária promoveu misturas de maior teor de ar e densidade aparente, entretanto, decaíram os valores de permeabilidade e porosidade. Por fim, apesar de constatada influência do empacotamento dos agregados nas propriedades do concreto estudado, os resultados permitem o seu emprego para pavimentação permeável de tráfego leve, de acordo com as recomendações da NBR 16416 (ABNT, 2015).
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR NM 248: Agregados - Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003.
________.NBR NM 45: Determinação da composição granulométrica. Rio de Janeiro, 2003________.NBR NM 45: Agregados - Determinação da massa unitária e do volume de vazios. Rio de Janeiro, 2006.
________.NBR NM 52: Agregado miúdo - Determinação da massa específica e massa específica aparente. Rio de Janeiro, 2009.
________.NBR NM 53: Agregado graúdo - Determinação da massa específica, massa específica aparente e absorção de água. Rio de Janeiro, 2009.
________.NBR 9833: Determinação da massa específica, do rendimento e do teor de ar pelo método gravimétrico. Rio de janeiro, 2009.
________.NBR NM 16416: Pavimentos permeáveis de Concreto – Requisitos e procedimentos. Rio de Janeiro, 2015.
ACI 522R-10; Report on Pervious Concrete, American Concrete Institute. March. 2010.
BARNHOUSE et al.; Material characterization and hydraulic conductivity modeling. In: Construction and Building Materials. Vol. 110 p. 89–97. 2016.
CASTRO, J.; Estudio de dosificaciones en laboratorio para pavimentos porosos de hormigón.
Revista Ingeniería de Construcción Vol. 24 No3, 2009.
HOLTZ, F. Uso de concreto permeável na drenagem urbana: análise da viabilidade técnica e do impacto ambiental. Dissertação de mestrado em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre, 2011.
HUANG, et al.; Laboratory evaluation of permeability and strength of polymer- modified pervious concrete. In: Construction and Building Materials, 818–823, 2009.
JIMMA, B., E.; RANGARAJU, P., R.; Chemical admixtures dose optimization in pervious concrete paste selection – A statistical approach. Construction and Building Materials, 1047–1058, 2015.
Kevern JT. Advancements in pervious concrete technology. PhD thesis in Civil Engineering Materials, Iowa State University, Iowa; p. 118, 2008.
RANGELOV, M.; Quality evaluation tests for pervious concrete pavements’ placement. In: International Journal of Pavement Research and Technology. Vol:10. 245– 253, 2017.
SUMANASOORIYA, MILANI S. AND NARAYANAN NEITHALATH. 2011. “Pore structure features of pervious concretes proportioned for desired porosities and their performance prediction.”Cement and Concrete Composites 33(8):778–87, 2011.
TORRES, et al.; The effect of the cementitious paste thickness on the performance of pervious concrete. Construction and Building Materials, 850–859, 2015.
XU, et al.; Investigation on the properties of porous concrete as road base material.
Construction and Building Materials. Vol: 158. P. 141-148, 2018.