SISTEMAS ALTERNATIVOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES EM CIDADES DE PEQUENO PORTE
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v18i.1255Palavras-chave:
Saneamento básico, Sistemas alternativos, Gestão sustentável, Qualidade de vidaResumo
A realidade brasileira, especialmente em cidades de pequeno porte, regularmente não apresenta condições financeiras suficientes para a aplicação e efetiva execução de projeto de saneamento urbano convencional. Neste sentido, torna-se necessário empreender esforços para a realização de projetos voltados para a melhoria da infraestrutura de saneamento básico, de modo que, ao suprir a demanda e necessidades populacionais de modo adequado, se possibilita uma melhora gradativa na qualidade de vida. Diante deste contexto, o objetivo geral da pesquisa é apresentar dois sistemas alternativos de tratamento de efluentes - os jardins filtrantes e as máquinas vivas, compreendendo suas potencialidades e fragilidades em relação às Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s) convencionais. Metodologicamente, foi realizado levantamento em revisões de literatura pertinentes ao tema, com as informações obtidas foi possível analisar as potencialidades e fragilidades na aplicação de cada sistema, de acordo com seis variáveis e parâmetros pré-definidos. Os resultados e discussões demonstraram que os sistemas alternativos de tratamento de efluentes possuem benefícios do ponto de vista econômico, ambiental e social, bem como na infraestrutura sanitária local num todo, o que demonstra a potencialidade de efetiva aplicação destes sistemas.
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