O impacto do tamanho das aberturas no conforto de ambientes naturalmente ventilados
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v19i1.1984Palavras-chave:
Conforto ambiental; Ventilação natural; AberturasResumo
A ventilação natural possui importante papel nas condições de conforto térmico de edificações residenciais em climas quentes. Com o objetivo de avaliar os impactos causados pela variação do tamanho das aberturas no conforto térmico em uma residência unifamiliar, em cidades com climas caracteristicamente distintos, foram realizadas simulações computacionais de desempenho termoenergético em uma cidade representante de cada uma das zonas bioclimáticas, segundo a NBR 15.220 [1]. As aberturas foram variadas em três configurações de tamanho de aberturas conforme estabelecido nas Tabelas de Mahoney: pequena, média e grande, sendo ainda avaliada uma quarta configuração correspondendo às aberturas grandes com a presença de sombreamento. Os resultados obtidos apresentaram diferenças para cada zona, mas de forma geral as melhores condições de conforto térmico foram garantidas por aberturas grandes para os dormitórios e aberturas pequenas para as salas ou aberturas grandes e sombreadas. O presente trabalho faz parte de um trabalho de Iniciação Científica Voluntária em andamento.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.220: Desempenho térmico de edificações. Rio de Janeiro, 2005.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15.575: Edifícios habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho. Rio de Janeiro, 2021.
AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERS. ANSI/ASHRAE Standard 55: thermal environmental conditions for human occupancy. Atlanta, 2017.
ALUCCI, M. Manual para dimensionamento de aberturas e otimização da iluminação natural na arquitetura. São Paulo: FAUUSP, 2006.
CORBELLA, O.; CORNER, V. Manual de Arquitetura Bioclimática tropical para a redução de consumo energético. Rio de Janeiro: Revan, 2011.
SORGATO, M.; VERSAGE, R.; LAMBERTS, R. Nota Técnica nº 03: A influência da área de ventilação no desempenho térmico de edificações residenciais. Laboratório de Eficiência Energética em Edificações (LabEEE). Florianópolis, 2011.
KOENIGSBERGER, O. H.; MAHONEY, C.; EVANS, J. M. Climate and House Design. New York: United Nations, 1970.
SORGATO, M. J. Desempenho térmico de edificações residenciais unifamiliares ventiladas naturalmente. Dissertação (Mestrado). Centro Tecnológico – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009.
FROTA, A.; SCHIFFER, S. Manual de Conforto Térmico. 5. ed. São Paulo: Studio Nobel, 2001.
ORDENES, M.; PEDRINI, A.; GHISI, E.; LAMBERTS, R. Metodologia utilizada na elaboração da biblioteca de materiais e componentes construtivos brasileiros para simulações no VisualDOE-3.1. Laboratório de Eficiência Energética em edificações (LabEEE). Florianópolis, 2003.
LABEEE. Download: Arquivos Climáticos, 2010. Disponivel em: <https://labeee.ufsc.br/downloads/arquivos-climaticos/formato-try-swera-csv-bin>. Acesso em: 01 Fevereiro 2018.
RORIZ, M. Arquivos Climáticos de Municípios Brasileiros, 2012. Disponivel em: <http://www.labeee.ufsc.br/downloads/arquivos-climaticos>. Acesso em: 01 Fevereiro 2018.
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA. Regulamento Técnico da Qualidade Para o Nível de Eficiência Energética Edificações Residenciais. RTQ-R. 2012. Portaria n.18, de 16 de Janeiro de 2012.
