Diagnóstico da infraestrutura das calçadas em Naviraí: uma análise da acessibilidade urbana
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v20i1.5940Palavras-chave:
Planejamento urbano, Calçadas, Índice de avaliação de acessibilidade, Índice de qualidade de calçadaResumo
A intensificação dos processos de urbanização dos municípios brasileiros fez com que o meio urbano fosse alvo de significativas e profundas transformações, principalmente no campo econômico, social e espacial. Neste contexto, a ausência de infraestrutura adequada, torna os sistemas e serviços urbanos cada vez mais complexos e inacessíveis às pessoas com deficiência. O objetivo geral desta pesquisa consiste em realizar um diagnóstico e levantamento atual das calçadas de Naviraí-MS, identificando as suas características, potencialidades e fragilidades sob ótica da aplicação da acessibilidade urbana. O processo metodológico consiste em levantamento na municipalidade, por meio de diagnóstico e análise das calçadas, de forma a catalogar e registrar os problemas e possíveis soluções para o desenho urbano. Como resultado foi elaborada uma matriz ilustrativa com um panorama da caracterização e qualidade das calçadas do município, sendo possível identificar os pontos mais críticos e a incidência de problemas recorrentes. A partir desses dados foram elaboradas diretrizes de projeto para as calçadas, colaborando assim para que a municipalidade possa orientar de forma mais adequada a população.
Referências
SPINELLI, A. L. P.; SOUZA, L. d. P. Cidades saudáveis e sustentáveis. Revista Ciências Humanas, v. 14, n. 1, p. e672, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.32813/2179-1120.2021.v14.n1.a672. Acesso em: dia mês ano.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). Pessoas com deficiência no Brasil: Síntese de Indicadores Estatísticos 2023. Rio de Janeiro: IBGE, 2023.
ROTTA, M. P. et al. Desenho urbano e envelhecimento ativo em vias urbanas: o caso do projeto de requalificação da av. domingos de almeida, pelotas/rs. PIXO - Revista De Arquitetura, Cidade E Contemporaneidade, v. 4, n. 13, p. 19440, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.15210/pixo.v4i13.19440. Acesso em: dia mês ano.
CALLIARI, M. S. P. O Pedestre e a Cidade: Mobilidade e Fruição em São Paulo. Tese de Doutorado, Departamento de História e Fundamentos da Arquitetura e do Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2019.
CUNHA, M. V. P. de O.; COSTA, A. D. L. C. Envelhecimento e ajustes urbanos. In: COSTA, A. D. L; ARAÚJO, N. M. C. de. (org.). Acessibilidade no Espaço Construído Questões Contemporâneas. Editora IFPB, João Pessoa, 2014.
XAVIER, D. O caminho do pedestre: Uma análise dos passeios públicos na cidade de São Paulo. São Paulo, 2014.
SILVA, F. F.; FIDELIS, M. E. A.; CASTRO, P. F. Arborização e acessibilidade em calçada: Comentários sobre o deslocamento entre campi da Universidade Federal Fluminense. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v. 6, n. 3, p. 43-63, 2011.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2023.
CASTILLO, R. A. Mobilidade geográfica e acessibilidade: uma proposição teórica. GEOUSP: Espaço e Tempo (Online), v. 21, n. 3, p. 644-649, 2018.
GOMES, R. F.; FLAIN, E. P.; CARLUCCI, M.; PROENÇA, A. D. de A. Mobilidade urbana como conflito em cidades desenhadas para o automóvel: o caso de Naviraí (MS). In: 9º Congresso Luso-Brasileiro para o Planejamento Urbano, Regional, Integrado e Sustentável (PLURIS 2021 Digital): Pequenas cidades, grandes desafios, múltiplas oportunidades, 07, 08 e 09 de abril de 2021.
GEHL, J. Vida nas cidades: como estudar. São Paulo: Perspectiva, 2018.
BERNAL, L. M. Proposta de metodologia para avaliação de acessibilidade em cidades de porte médio: um estudo de caso em São José do Rio Preto. Dissertação (Mestrado em Engenharia Urbana) - Universidade Federal de São Carlos, Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia, São Carlos, 2016.
FERREIRA, M. A. G.; SANCHES, S. P. Índice de Qualidade das Calçadas – IQC. Revista dos Transportes Públicos, São Paulo, v. 91, n. 23, p. 47-60, 2001.