Temperatura superficial e absortância solar de materiais de pavimentação de parque urbano em São Carlos-SP
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v20i1.6350Palavras-chave:
Temperatura superficial, Absortância solar, Pavimentos, Recobrimento do soloResumo
As superfícies urbanas têm sido fatores de alteração do microclima das cidades e na concepção de Ilhas de Calor Urbanas (ICU). Este estudo teve como objetivo analisar a temperatura superficial de oito tipos de materiais para recobrimento do solo de um parque urbano na cidade de São Carlos-SP, relacionando-as com a absortância solar das mesmas. A temperatura superficial dos materiais foi aferida através de um termo visor 870-2 TESTO e as medições de refletância solar foram realizadas por meio de um espectrômetro portátil ALTA II e posteriormente determinou-se a absortância solar. As medições de temperatura superficial foram realizadas em dois horários (9h e 12h) em um único dia. Comparando os dados de temperatura superficial e absortância solar, percebe-se que os materiais de recobrimento do solo que apresentam maiores valores de temperatura superficial são os que possuem maiores valores de absortância solar. Por fim, este trabalho contribui para a análise de características térmicas de materiais de recobrimento do solo em superfícies urbanas.
Referências
MUSHTAHA, Emad et al. Um estudo do impacto dos principais fatores urbanos da ilha de calor em um pátio de clima quente: o caso da Universidade de Sharjah, Emirados Árabes Unidos. Cidades e Sociedade Sustentáveis, v. 69, p. 102844, 2021.
OKE, Tim R. Tamanho da cidade e ilha de calor urbana. Ambiente Atmosférico (1967), v. 7, n. 8, pág. 769-779, 1973.
LITARDO, Jacqueline et al. Intensidade da Ilha de Calor Urbana e necessidades energéticas dos edifícios em Duran, Equador: Estudos de simulação e proposta de estratégias de mitigação. Cidades e sociedade sustentáveis, v. 62, p. 102387, 2020.
TIAN, Liu et al. Revisão sobre ilha de calor urbana na China: Métodos, seu impacto na demanda de energia dos edifícios e estratégias de mitigação. Sustentabilidade, v. 13, n. 2, pág. 762, 2021.
YANG, Xiaoshan et al. Impacto da ilha de calor urbana na demanda de energia em edifícios: zonas climáticas locais em Nanjing. Energia Aplicada, v. 260, p. 114279, 2020.
SANTAMOURIS, M.; SYNNEFA, A.; KARLESSI, T. Using advanced cool materials in the urban built environment to mitigate heat islands and improve thermal comfort conditions. Solar Energy, v. 85, n. 12, p. 3085–3102, 2011.
ROMERO, Marta; BAPTISTA, Gustavo; LIMA, Erondina; WERNECK, Daniela; VIANNA, Elen; SALES, Gustavo. Mudanças Climáticas e Ilhas de Calor Urbanas. Universidade de Brasília, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 1º ed, Brasília, 151 p, 2019.
KOWALSKI, Luiz Fernando; MASIERO, E. Estudo comparativo de sistemas de medições de temperatura superficial de pavimentos urbanos. Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades, São Paulo, SP, v. 8, n. 61, p. 15-28, 2020.
CELIS, Anneli Maricielo Cárdenas et al. ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA SUPERFICIAL DA PAVIMENTAÇÃO EM CLIMA EQUATORIAL ÚMIDO. ESTUDO DE CASO. ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, v. 16, p. 509-518, 2021.
KOWALSKI, Luiz Fernando et al. INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO SUPERFICIAL NA TEMPERATURA DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS URBANOS. ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, v. 18, n. 1, p. 1-8, 2020.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 15.220-3 Desempenho térmico de edificações. Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de interesse social. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
TOLENTINO, Mario. Estudo crítico sobre o clima da região de São Carlos. São Carlos: edUFSCAR; São Paulo, 76 p., 2007.
PEREIRA, C. D.; MARINOSKI, D. L.; LAMBERTS, R.; GÜTHS, S.; GHISI, E. Avaliação experimental do espectrômetro Alta II e sua aplicação na normatização brasileira. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 17, n. 4, p. 197-213, out./dez. 2017.
DORNELLES, K. A. Absortância Solar em Superfícies Opacas: Métodos de Determinação e Base de Dados para Tintas Látex Acrílica e PVA. 2008. 160 f. Tese (Doutorado em Engenharia Civil) – Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2008.
