RELAÇÃO DO CUSTO BENEFICIO DE COBERTURAS NO CONSUMO DE ENERGIA EM HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v18i.773Palavras-chave:
Custo do ciclo de vida, eficiência energética, simulaçãoResumo
Os edifícios consomem mais de um terço da energia primária no mundo. No Brasil, os edifícios do setor residencial representam cerca de 25% do consumo de energia elétrica. Grande parte dessa eletricidade é desperdiçada devido à ineficiência energética dessas edificações, seja relacionado à envoltória e outros. Sabe-se que se tem ganho e/ou perda de calor expressiva nas coberturas. O uso de isolantes altera esse fenômeno, mas tem um acréscimo de valor, dessa forma o melhor meio para analisar o custo benefício de diferentes tipologias construtivas é pelo custo do ciclo de vida. Assim, tem-se como objetivo analisar o custo benefício de diferentes tipos de coberturas pelo Custo do Ciclo de Vida. A metodologia adotada foi de simulação com o EnergyPlus calculando o consumo e uso da TCPO para determinar os custos da habitação e dos diferentes tipos de cobertura. Com os resultados percebeu-se que o modelo com menor consumo não teve o menor custo do ciclo de vida, no entanto essa relação não é linear e o custo inicial teve mais impacto. Notou-se a importância do custo do ciclo de vida como parâmetro para o custo benefício estão inclusos os custos iniciais investidos e o custo da energia elétrica.
Referências
BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL. Relatório final 2018: Ano base 2017. Rio de Janeiro: EPE, 2018. 294 p.
DE LA RUE DU CAN, S. et al. Design of incentive programs for accelerating penetration of energy-ef fi cient appliances. Energy Policy, v. 72, p. 56–66, 2014DENG, S.; DALIBARD, A.; MARTIN, M.; DAI, Y.J.; EICKER, U.; WANG, R.Z. Energy supply concepts for zero energy residential buildings in humid and dry climate. Energy Conversion and Management 52: 2455–2460. 2011.
DODOO, A.; GUSTAVSSON, L.; TETTEY, U. Y. A. Final energy savings and cost-effectiveness of deep energy renovation of a multi-storey residential building. Energy, v. 135, p. 563–576, 2017.
FERREIRA, M.; ALMEIDA, M.; RODRIGUES, A. Cost-optimal energy efficiency levels are the first step in achieving cost effective renovation in residential buildings with a nearly-zero energy target. Energy and Buildings, v. 133, n. November 2014, p. 724–737, 2016.
HAMILTON, I. G. et al. Energy efficiency uptake and energy savings in English houses: A cohort study. Energy and Buildings, v. 118, n. 2016, p. 259–276, 2016.
HOLMES, M. J.; HACKER, J. N. Climate change, thermal comfort and energy: Meeting the design challenges of the 21st century. Energy and Buildings, v. 39, n. 7, p. 802–814, 2007INTERNATIONAL ENERGY AGENCY; ORGANISATION FOR ECONOMIC COOPERATION AND DEVELOPMENT. World Energy Outlook2009. Paris: IEA International Energy Agency; OECD, 2009.
MARSZAL, A. J.; HEISELBERG, P. Life cycle cost analysis of a multi-storey residential Net Zero Energy Building in Denmark. Energy 36: 5600-5609. 2011OUYANG, J.; GE, J.; HOKAO, K. Economic analysis of energy-saving renovation measures for urban existing residential buildings in China based on thermal simulation and site investigation. Energy Policy, v. 37, n. 1, p. 140–149, 2009TRIANA, M. A.; LAMBERTS, R.; SASSI, P. Characterisation of representative building typologies for social housing projects in Brazil and its energy performance. Energy Policy, v. 87, n.
December 2014, p. 524–541, 2015.
