MICROCLIMA URBANO E OS ESPAÇOS LIVRES DE USO PÚBLICO: A INFLUÊNCIA DAS PRAÇAS EM ÁREAS ADENSADAS

Autores

  • Evandro Coelho Vieira Universidade Vila Velha
  • Hyria Fraga Oliveira Universidade Vila Velha
  • Larissa Letícia Andara Ramos Universidade Vila Velha
  • Natalia Nascimento Brisa Universidade Vila Velha

DOI:

https://doi.org/10.46421/entac.v18i.815

Palavras-chave:

ENVI-met, Microclima, Espaços livres de uso público, Praça, Arquitetura

Resumo

A cidade contemporânea vive em constante transformação quanto a morfologia, adensamento e crescimento populacional. O ambiente construído e o natural devem agir de forma equilibrada, proporcionando qualidade de vida para a população. Os espaços livres de uso público são essenciais na contribuição benéfica para a cidade. As novas configurações urbanas, por vezes, desconsideram a representatividade desses espaços, sendo assim necessário o resgate de questões socioambientais. Deste modo, este estudo enfatiza a influência das praças na qualidade do microclima urbano, tendo como estudo de caso uma praça situada em área adensada do município de Vila Velha -ES. Após a coleta de dados e aferições no local, foram realizadas simulações da temperatura de superfície e do ar no software ENVI-met e utilizando o plug-in Leonardo. Os resultados demonstraram a influência positiva da praça na promoção do conforto térmico em meio a urbe adensada, com temperatura de superfície e a temperatura potencial do ar com diferenças significativas entre seu interior e entorno. As simulações comprovam que a influência da praça no microclima urbano apresenta resultados satisfatórios, em especial no período matutino e noturno de um dia de verão, quando revestidas de materiais de superfifices permeáveis e composta por vegetação.

Referências

DUARTE, Denise Helena Silva. O impacto da vegetação no microclima em cidades adensadas e seu papel na adaptação aos fenômenos de aquecimento urbano.

Contribuições a uma abordagem intersdisciplinar. 2015. Tese (Livre Docência em Desempenho Térmico, Acústico e Luminoso e Eficiência Energética de Edificações) -Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015. doi:10.11606/T.16.2016.

LIMA, V., & AMORIM, M. C. de C. T. A importância das áreas verdes para a qualidade ambiental das cidades. Revista Formação, No13, p. 139 - 165 A, 43. 2006. Disponível em :<https://revista.fct.unesp.br/index.php/formacao/article/view/835/849>LOBODA, C. R., & Angelis, B. L. D. De. Áreas Verdes Públicas Urbanas: Conceitos, Usos E Funções. Revista Ambiência, 1(1), 125–139. 2005 Disponível em:<http://200.201.10.18/index.php/ambiencia/article/view/157/184>MASCARÓ, L.; MASCARÓ, J. Vegetação urbana. 2 ed., Porto Alegre, RS: Editora Mais Quatro, 2005.

MINAKI, C., & AMORIM, C. de C. T. Espaços Urbanos e Qualidade Ambiental - Um enfoque da Pausagem. Revista Formação, 1(14), 67–82. 2007. Disponível em:<http://www2.fct.unesp.br/pos/geo/revista/artigos/Minaki.pdf>.

MINDA, J. E. C. Os Espaços Livres Públicos e o contexto local: o caso da praça principal de Pitalito - Huila - Colômbia. Dissertação de Mestrado. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília. Brasília, 2009. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/4496/1/2009_JorgeEduardoCalderonMinda_orig.pdf>MORA, M. A. R. Indicadores de calidad de espacios públicos urbanos, para la vida ciudadana, en ciudades intermedias. In 53° Congreso Internacional de Americanistas, 21, 2009. Disponível em:<http://www.saber.ula.ve/bitstream/handle/123456789/33817/indicadores_calidadespacio.pdf;jsessionid=2225A183361DFB562EC2E846400CBF38?sequence=1> (2009).

RAMOS, L. A.; JESUS, L. N. Sistema de espaços livres de uso público: um estudo sobre o Grande Centro de Vila Velha. V!RUS, São Carlos, n. 14, 2017. Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus14/?sec=4&item=10&lang=pt>ROBBA, F.; MACEDO, S. Praças brasileiras: public squares in Brazil. 3. ed. São Paulo: Edusp, 2010.

ROSSI, F. A., & Krüger, E. L. Análise da variação de temperaturas locais em função das características de ocupação do solo em Curitiba. RA’E GA - O Espaco Geografico Em Analise, Curitiba, n. 10, p. 93-105, 2005. Editora UFPR. Disponivel :<https://revistas.ufpr.br/raega/article/view/3377/3772> Acesso em: 6 set 2020.

SHINZATO, P. O impacto da vegetação nos microclimas urbanos. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo: Tecnologia da Arquitetura) – Universidade de São Paulo. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. São Paulo, 2009.

VASCONCELLOS, Virginia Maria N. O entorno construído e o microclima de praças em cidades de clima tropical quente e úmido: uma contribuição metodológica para o projeto bioclimático. 2016. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro: PROARQ/UFRJ, 2016.

Downloads

Publicado

2020-11-04

Como Citar

VIEIRA, Evandro Coelho; OLIVEIRA, Hyria Fraga; RAMOS, Larissa Letícia Andara; BRISA, Natalia Nascimento. MICROCLIMA URBANO E OS ESPAÇOS LIVRES DE USO PÚBLICO: A INFLUÊNCIA DAS PRAÇAS EM ÁREAS ADENSADAS. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 18., 2020. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2020. p. 1–8. DOI: 10.46421/entac.v18i.815. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/entac/article/view/815. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

(Inativa) Conforto Ambiental e Eficiência Energética

Artigos Semelhantes

<< < 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.