MÉTODOS DE APO EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL: RETROFIT DE QUINTAIS COMO FORMA DE PREVENIR ARBOVIROSES EM HIS

Autores

  • Simone B. Villa Universidade Federal de Uberlândia
  • Karen C. R. de Bortoli Universidade Federal de Uberlândia
  • Nathalia L. de M. Carvalho Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.46421/entac.v18i.930

Palavras-chave:

Avaliação pós-ocupação, Habitação de interesse social, Comunidades saudáveis, Arboviroses, Ferramentais digitais

Resumo

Dengue, Zyka e Chikungunya são arboviroses perigosas, principalmente transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. A proliferação do mosquito está relacionada a características do ambiente construído e de quintais em moradias particulares. Em Conjuntos Habitacionais de Interesse Social do Programa Minha Casa, Minha Vida, tais características podem facilmente ser notadas. O projeto “Minha Casa sem Dengue”2, visa desenvolver um conjunto de ferramentas para retrofit de quintais capaz de minimizar a proliferação de arboviroses nesses contextos. Em seu escopo, metodologias de Avaliação Pós-Ocupação têm sido desenvolvidas e aplicadas para compreensão das condições socioambientais que favorecem a procriação do mosquito da dengue em um empreendimento do PMCMV como estudo de caso piloto na cidade de Uberlândia, MG. O isolamento social implementado em março de 2020, como forma de enfrentamento à COVID-19, impôs a necessidade de adaptação da metodologia à realidade virtual. Oportunizou o engajamento de segmentos mais amplos da população, destacando a importância da comunicação direta, acessível e centrada nas pessoas, especialmente quando realizada a partir de recursos digitais. O presente artigo propõe-se a apresentar, em linhas gerais, o referido projeto em andamento, seus objetivos, os instrumentos de APO confeccionados e os resultados preliminares obtidos.

Referências

BAKER, N.; STEEMERS, K. Healthy Homes: Designing with light and air for sustainability and wellbeing. RIBA Publishing; 1 edition. Nov 2019. 224p.

BECKER-KLEIN, R et al.. Embedded Assessment as an Essential Method for Understanding Public Engagement in Citizen Science. Citizen Science: Theory and Practice, 1(1): 8, pp. 1–6, 2016, DOI: http://dx.doi.org/10.5334/cstp.15BORTOLI, K. C. R. Avaliando a resiliência no ambiente construído: adequação climática e ambiental em habitações de interesse social no Residencial Sucesso Brasil (Uberlândia/MG) - Uberlândia. 2018.

281 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Federal de Uberlândia, 2018.

Disponível em: http://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.1370COLE, R. Building environmental assessment methods: redefining intentions and roles. Building Research & Information, 33(5), pp.455-467. 2005.

GARCIA, J. E.; VALE, B. Unravelling Sustainability and Resilience in the Built Environment. Routledge, London. 2017GOMES MOL, M. P. et al.. Gestão adequada de resíduos sólidos como fator de proteção na ocorrência da dengue. Rev Panam Salud Publica, v. 44, p. e22, 2020.

HASSLER, U.; KOHLER, N. Resilience in the built environment, Building Research & Information, 42:2, pp.

119-129, DOI: 10.1080/09613218.2014.873593. https://doi.org/10.1080/09613218.2014.873593. 2014.

LEMOS, M. F. Sustentabilidade e Resiliência. In: III ENANPARQ. Arquitetura, Cidade e Projeto: uma construção coletiva, São Paulo. Anais do III ENANPARQ. Arquitetura, Cidade e Projeto: uma construção coletiva. São Paulo: ANPARQ, 2014, pp. 1-14. 2014.

MALLORY-HILL, S.; PREISER, W.; WATSON, C. Enhancing Building Performance. London: Wiley-Blackwell Press. 2012.

MEEROW, S., NEWELL, J.; STULTS, M. Defining Urban Resilience: a review. Landscape and Urban Planning. Amsterdam, pp. 38-49. 2015.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Boletim Epidemiológico n. 22. Monitoramento dos casos de arboviroses urbanas transmitidas pelo Aedes (dengue, chikungunya e Zika), Semanas Epidemiológicas 1 a 34. Brasília, Ministério da Saúde, Set. 2019. 2019. Disponível em: https://cutt.ly/Gi7WsA1 [acesso em 20/10/019].

NUA - New Urban Agenda, UN. 2017. Available from: http://habitat3.org/wp-content/uploads/NUAEnglish.pdf [accessed 04 September 2018].

ONO, R.; ORNSTEIN, S. W.; VILLA, S. B.; FRANÇA, A. J. G. L. (Org.) Avaliação Pós-Ocupação (APO) na Arquitetura, no Urbanismo e no Design: da Teoria à Prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2018.

PMU – Prefeitura Municipal de Uberlândia, Secretaria Municipal de Saúde de Uberlândia. Available from: http://www.uberlandia.mg.gov.br/2014/ [accessed 05 june 2019]PREISER, W.F.E.; VISCHER, J. C. (eds). Assessing Building Performance. Oxford, Inglaterra. Elsevier Butterworth-Heinemann, 2005.

SILVA, A. F. da; LIMA, S. do C.; LIMA, F. A. Análise multinível e diagnóstico de situação de saúde para avaliação de risco e vulnerabilidade social. Hygeia, Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 14, n. 28, p. 114–120, 2018.

STEVENSON, F. Housing Fit For Purpose: Performance, Feedback and Learning. 1. ed. [S. l.]: RIBA Publishing. Sep 2019. 192 p.

STEVENSON, F.; BABORSKA-NAROZNY, M. Housing performance evaluation: challenges for international knowledge exchange. Building Research & Information, 2018, 46(5), p.501-512. DOI: 10.1080/09613218.2017.1357095STEVENSON, F.; LEAMAN, A. Evaluating housing performance in relation to human behaviour: new challenges. Building Research & Information, 2010, 38:5, p.437-44. DOI: 10.1080/09613218.2010.497282.

VILLA, S. B.; ORNSTEIN, S. (Org.). Qualidade Ambiental na Habitação: Avaliação Pós-Ocupação. São Paulo: Oficina de Textos, pp. 359-378. 2013.

VILLA, S. B.; GARREFA, F. ; STEVENSON, F. ; SOUZA, A. R. ; BORTOLI, K. C. R. ; ARANTES, J. S. ; VASCONCELLOS, P. B. ; CAMPELO, V. A. Relatório final [resapo 1] método de análise da resiliência e adaptabilidade em conjuntos habitacionais sociais através da avaliação pós-ocupação e coprodução. 2017. Santander Research Mobility Awards (Relatório de pesquisa).

VOORDT, T. J.M. van der; WEGEN, H. B. R. Arquitetura sob o olhar do usuário. Programa de necessidades, projeto e avaliação de edificações. São Paulo: Editora Oficina de Textos, pp. 237. 2013.

Downloads

Publicado

2020-11-04

Como Citar

VILLA, Simone B.; BORTOLI, Karen C. R. de; CARVALHO, Nathalia L. de M. MÉTODOS DE APO EM TEMPOS DE ISOLAMENTO SOCIAL: RETROFIT DE QUINTAIS COMO FORMA DE PREVENIR ARBOVIROSES EM HIS. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 18., 2020. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2020. p. 1–8. DOI: 10.46421/entac.v18i.930. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/entac/article/view/930. Acesso em: 21 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

<< < 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.