AMPLIABILIDADE E GASTO ENERGÉTICO EM HIS: ESTRATÉGIAS ORIENTADAS AO USUÁRIO PARA MORADIAS MAIS RESILIENTES

Autores

  • Rodrigo Araujo Moraes Universidade Federal de Uberlândia (UFU), PPGAU
  • Simone Barbosa Villa Universidade Federal de Uberlândia (UFU), PPGAU

DOI:

https://doi.org/10.46421/entac.v18i.955

Palavras-chave:

Ampliabilidade, Programa Minha Casa Minha Vida, Gasto Energético, Resiliência, Projeto Orientado ao Usuário

Resumo

As intervenções nas habitações de interesse social (HIS) acontecem. Em grande parte, não orientadas por profissionais e em sua maioria, não dotam a moradia de melhor qualidade. Ampliações que em alguns casos implicam no comprometimento de iluminação e ventilação natural. Consequentemente, ocasionando alcovas, o que indica a necessidade de condicionamento de ar e iluminação artificial, ações sinalizadoras de um maior gasto energético. Este artigo apresenta a fundamentação teórica e análises preliminares, a partir de dados coletados de uma pesquisa de mestrado em andamento. A pesquisa tem como objetivo avaliar a relação entre ampliabilidade e gasto energético em HIS por meio de instrumentos de avaliação pós-ocupação, análise morfológica do padrão de ampliações e obtenção do gasto energético das moradias em estudo de caso. Apoiado no Design Science Research, a pesquisa se estrutura em estudos: (i) bibliográfico; (ii) referencial; (iii) conceitual-abstrato; (iv) empírico - analítico; (v) propositivo. Finalmente, essa pesquisa foca no usuário-morador, pois busca compreender os principais impactos, vulnerabilidades e capacidades adaptativas sob a ótica do mesmo. Além disso, pretende-se ofertar artefatos em ambientes web/aplicativos, informações e estratégias orientadas a esses usuários, afim de ampliar de forma prática e direta a resiliência no ambiente construído, sua adaptabilidade e baixo gasto energético.

Referências

ASSIS, Eleonora Sad et al. Habitação social e eficiência energética: um protótipo para o clima de Belo Horizonte. 2007.

BORTOLI, Karen Carrer Ruman. Avaliando a resiliência no ambiente construído: adequação climática e ambiental em habitações de interesse social no Residencial Sucesso Brasil (Uberlândia/MG). 2018.

BRANDÃO, Douglas Q. Diversidade e Potencial de Flexibilidade Arranjos Espaciais de Apartamentos: uma análise do produto imobiliário no Brasil. UFSC, 2002.

BRANDÃO, Douglas Queiroz; HEINECK, Luiz Fernando Mählmann. Significado multidimensional e dinâmico do morar: compreendendo as modificações na fase de uso e propondo flexibilidade nas habitações sociais. Porto Alegre, 2003.

DRESCH, Aline; LACERDA, Daniel Pacheco; JÚNIOR, José Antonio Valle Antunes. Design Science Research: método de pesquisa para avanço da ciência e tecnologia. Bookman Editora, 2015.

GARCIA, Emilio Jose; VALE, Brenda. Unravelling Sustainability and Resilience in the Built Environment. Routledge, 2017.

HASSLER, U; KOHLER, N. Resilience in the built environment, Building Research & Information, 42:2, 119-129, 2014. DOI:10.1080/09613218.2014.873593. Disponível em <https://doi.org/10.1080/09613218.2014.873593> Acesso em 05 outubro de 2019.

HIBBELER, Russell Charles. Resistência dos materiais. Pearson Educación, 2010.

LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. Rio de Janeiro: Eletrobras, 2014. 366 p.

NOVA AGENDA URBANA. Habitat III, United Nations, 2017. Disponível em <http://habitat3.org/wpcontent/uploads/NUA-Portuguese.pdf> Acesso em 05 de fevereiro 2020.

OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. General Assembly: Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável. United Nations, 2015.

ONO, R.; ORNSTEIN, S. W.; VILLA, S. B.; FRANÇA, A. J. G. L. (Org.) Avaliação Pós-Ocupação (APO) na Arquitetura, no Urbanismo e no Design: da Teoria à Prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2018.

ORNSTEIN, Sheila W.; BRUNA, Gilda; ROMERO, Marcelo. Ambiente construído e comportamento – A avaliação pós-ocupação e a qualidade ambiental. São Paulo: Studio Nobel, FAU/USP, FUPAM, 1995.

PICKETT, S. T. A. et al. Ecological resilience and resilient cities. Building Research & Information, 42:2, 143-157, 2014. DOI: 10.1080/09613218.2014.850600. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1080/09613218.2014.850600> Acesso em 04 de fevereiro de 2020.

VILLA, S. B.; GARREFA, F., STEVENSON, F., SOUZA, A. R., BORTOLI, K. C. R., ARANTES, J. S., VASCONCELLOS, P. B., CAMPELO, V. A. Método de análise da resiliência e adaptabilidade em conjuntos habitacionais sociais através da avaliação pós-ocupação e coprodução. 2017, 393 p.

VILLA, S. B.; ORNSTEIN, S. W. (org.) Qualidade ambiental na habitação: avaliação pós-ocupação. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.

Downloads

Publicado

2020-11-04

Como Citar

MORAES, Rodrigo Araujo; VILLA, Simone Barbosa. AMPLIABILIDADE E GASTO ENERGÉTICO EM HIS: ESTRATÉGIAS ORIENTADAS AO USUÁRIO PARA MORADIAS MAIS RESILIENTES. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 18., 2020. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2020. p. 1–8. DOI: 10.46421/entac.v18i.955. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/entac/article/view/955. Acesso em: 21 nov. 2024.

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.