MAPEAMENTO DAS VIAS CALMAS DE CAMPO GRANDE (MS). SÃO ESTRUTURAS CICLOVIÁRIAS SUSTENTÁVEIS E INTELIGENTES?
Palavras-chave:
Sustentabilidade, Gestão Urbana Sustentável, Cidades Sustentáveis e inteligentes, Agenda 2030, Mudanças ClimáticasResumo
O crescente aumento populacional, nos centros urbanos, traz à tona alguns desafios, aos gestores públicos e à sociedade, a exemplo da mobilidade urbana. Dados oficiais mostram que Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, tem enfrentado problemas no trânsito oriundos do excedente de veículos, potencialmente poluidores, trafegando na cidade. As bicicletas são um tipo de modal alternativo, quando alinhados à integração inteligente de ciclovias, podem atuar como um mecanismo facilitador do deslocamento, além de contribuir com a mitigação das emergências climáticas. Surge então a proposta das vias calmas sustentáveis e inteligentes. Trata-se de vias estratégicas, na qual se reduz a velocidade máxima permitida, no intuito de promover uma convivência harmoniosa sustentável, mais limpa e inteligente entre os modais. Questiona-se sobre a situação atual das ciclovias construídas, em Campo Grande (MS), se as mesmas atuam como solução de mobilidade sustentável e inteligente. O objetivo geral deste estudo é analisar a situação atual das ciclovias construídas, em Campo Grande (MS), se as mesmas atuam como solução de mobilidade sustentável e inteligente. Trata-se de um ensaio teórico, um estudo exploratório e descritivo. Os dados secundários, sobre o número de veículos, acidentes e sobre estrutura viária de Campo Grande, serão tratados de forma mista. O software Iramuteq será aplicado na categorização dos dados levantados no corpus textual. Resultados iniciais evidenciam as fragilidades do poder público em lidar com o aumento populacional e em desenhar políticas públicas que construam vias calmas mais sustentáveis e inteligentes. A cidade ainda está distante da percepção de ser mais sustentável e segura, como mecanismos de mitigação da emergência climática. Espera-se que os resultados, a serem ainda finalizados, possam contribuir para o debate de segurança e mobilidade urbana com a comunidade científica internacional e que os autores possam conhecer boas práticas de gestões públicas mais sustentáveis e inteligentes, à sugerir melhorias contínuas aos tomadores de decisões públicas