COMUNIDADE SOLIDÁRIA:

ESPAÇOS SOCIOPRODUTIVOS PARA UMA NOVA RURALIDADE NO ASSENTAMENTO PEQUENO WILLIAM EM PLANALTINA - DF

Autores/as

  • Camila Maia Dias Universidade de Brasília; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UnB-FAU): Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (Reabilita)
  • Liza Maria Souza de Andrade Universidade de Brasília; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UnB-FAU): Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (Reabilita)
  • Natália da Silva Lemos Universidade de Brasília; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UnB-FAU): Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (Reabilita)
  • Gustaviana Alves da Silva Universidade de Brasília; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UnB-FAU): Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (Reabilita)
  • Acácio Machado Alves Universidade de Brasília; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UnB-FAU): Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (Reabilita)
  • Guilherme da Silva Santos Universidade de Brasília; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UnB-FAU): Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (Reabilita)
  • Andréia Almeida Santos Universidade de Brasília; Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UnB-FAU): Programa de Pós-Graduação em Reabilitação Ambiental Sustentável Arquitetônica e Urbanística (Reabilita)

Palabras clave:

Bioconstrução, Assentamento Pequeno Willam, Moradia, Tecnologia Social, Reforma Agrária

Resumen

A “comunidade solidária” do assentamento rural Pequeno William, no Distrito Federal, é fruto da luta pela Reforma Agrária. Situa-se à 10km de Planaltina no DF, na região da APA do Rio São Bartolomeu, área de Cerrado stricto sensu. As famílias desenvolvem atividades agroecológicas, mas sofrem barreiras pela escassez hídrica e liberação do licenciamento ambiental. A abordagem sistêmica na compreensão dos problemas e nas soluções de transformação pelos 5 pilares fundamentais das dimensões da sustentabilidade (política, social, econômica, ambiental e cultural) efetvam o conceito de comunidade solidária (corresponsabilidade na gestão de recursos e criação de espaços de vínculos sociais e territoriais, aprendizado social, desenvolvimento da autonomia dos indivíduos e diversidade socioeconômica). Por isso, o projeto participativo propôs cinco espaços comunitários que abrigam atividades de produção coletiva, formação e convivência, fomentando o tecido das relações comunitárias existentes, com respeito às diferenças e singularidades. A análise do contexto identificou as demandas e vocações segundo as dimensões da sustentabilidade para realidade concreta, conflitos fundiários e socioambientais, identidade local e saberes existentes, posteriormente sistematizados pelos princípios do Living Community (“pétalas” do Living Community Challenge) como padrões espaciais e de acontecimentos baseados em Alexander et al. (1977) e na permacultura de Mollison (1998). O diagnóstico teve aproximação por entrevistas, questionários e táticas de ação do cotidiano compreendendo a temporalidade e os micro-acontecimentos passíveis de conversão. O “design interativo” ocorreu pela linguagem de padrões introduzida com o “Jogo dos padrões” (cartas de baralhos) que os moradores inserem na imagem aérea do local coerente com temas da dinâmica do café mundial; apresentação de repertório e desenho à mão livre. Por fim, as propostas alternativas e estudo preliminar são definidos pelos camponeses.

Publicado

2023-06-03

Cómo citar

Dias, C. M., Andrade, L. M. S. de, Lemos, N. da S., Silva, G. A. da, Alves, A. M., Santos, G. da S., & Santos, A. A. (2023). COMUNIDADE SOLIDÁRIA:: ESPAÇOS SOCIOPRODUTIVOS PARA UMA NOVA RURALIDADE NO ASSENTAMENTO PEQUENO WILLIAM EM PLANALTINA - DF. ENCUENTRO LATINOAMERICANO Y EUROPEO SOBRE EDIFICICACIONES Y COMUNIDADES SOSTENIBLES, 3, 659–671. Recuperado a partir de https://eventos.antac.org.br/index.php/euroelecs/article/view/2778

Número

Sección

Ciudades: Infraestructura, Gestión y Planificacíon

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