Cidades inteligentes e sustentabilidade social: aproximações e divergências

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46421/singeurb.v3i00.1073

Palavras-chave:

cidades inteligentes, desenvolvimento sustentável, dimensão social, infraestrutura urbana

Resumo

O presente artigo apresenta uma discussão teórica de análise dos fatores de avaliação da sustentabilidade social e das cidades inteligentes, a fim de verificar a representatividade da primeira como fator componente da segunda. Para tal, foram avaliados os frameworks teóricos de ambos os conceitos, assim como os aspectos de análise do principal ranking de avaliação de cidades inteligentes no Brasil, considerando os desafios tanto para a sustentabilidade urbana quanto para as cidades inteligentes no país. Verifica-se que, mesmo conceitualmente representada na definição de cidades inteligentes, a sustentabilidade social não é plenamente compreendida na avaliação das mesmas, em que prevalecem os fatores de mensuração tangíveis pertinentes à infraestrutura urbana. 

Biografia do Autor

Maria Eduarda Iesbich Arruda, Universidade Federal de Santa Catarina

Mestrado em Desenvolvimento Regional e Urbano pela Universidade Federal de Santa Catarina (Florianópolis - SC, Brasil).

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Publicado

20/12/2021

Como Citar

ARRUDA, M. E. I. Cidades inteligentes e sustentabilidade social: aproximações e divergências. In: SIMPÓSIO NACIONAL DE GESTÃO E ENGENHARIA URBANA, 3., 2021. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2021. p. 15–21. DOI: 10.46421/singeurb.v3i00.1073. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/singeurb/article/view/1073. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Inserção social e governança urbana