AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE POZOLÂNICA POR MEIO DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

Autores

  • Luiz Flávio Reis FERNANDES Universidade Estadual de Campinas
  • Rodrigo Henrique GERALDO Universidade Estadual de Campinas
  • Conrado Game SALDEIRA Universidade Estadual de Campinas
  • Gladis CAMARINI Universidade Estadual de Campinas

DOI:

https://doi.org/10.17648/tecsic-2017-72131

Palavras-chave:

materiais pozolânicos, resíduos na construção civil

Resumo

A utilização de pozolanas apresenta inúmeras vantagens econômicas devido ao menor consumo de energia e a redução do consumo de cimento. Além disso, os materiais pozolânicos podem promover ganhos ambientais por contribuírem para um melhor aproveitamento de resíduos industriais e agrícolas. O objetivo deste estudo foi avaliar a pozolanicidade do resíduo de porcelana (RP), em relação a pozolanas já conhecidas e tradicionais em argamassas e concretos: metacaulim (MK) e sílica da casca do arroz (SCA). A atividade pozolânica foi determinada pelo método da condutividade elétrica em uma solução de hidróxido de cálcio Ca(OH)2 e água deionizada. A pozolanicidade é indicada pela variação da condutividade elétrica, representada pela Perda Relativa de Condutividade Elétrica (Pr), em função do tempo. O MK e a CCA tiveram uma Pr mais elevada do que o RP nas idades iniciais devido a maior afinidade química com o cálcio. No entanto, o RP teve maior atividade ao longo do tempo. Com o decorrer do tempo há estabilização das curvas, indicativo de que existe uma redução na atividade química dos materiais com a solução. Os resultados indicam que o RP pode ser considerado uma pozolana. Destaca-se também que o método da condutividade elétrica se mostrou eficiente para avaliar a pozolanicidade dos materiais analisados.

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Publicado

2023-04-13

Como Citar

FERNANDES, Luiz Flávio Reis; GERALDO, Rodrigo Henrique; SALDEIRA, Conrado Game; CAMARINI, Gladis. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE POZOLÂNICA POR MEIO DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA. In: WORKSHOP DE TECNOLOGIA DE PROCESSOS E SISTEMAS CONSTRUTIVOS, 1., 2017. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2017. DOI: 10.17648/tecsic-2017-72131. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/tecsic/article/view/2470. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Componentes e Norma de Desempenho

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