ESTUDO DE CONFORTO TÉRMICO EM SALAS DE AULA VENTILADAS NATURALMENTE NO CLIMA QUENTE E ÚMIDO
Palavras-chave:
ventilação natural, conforto térmico, percepção de crianças, escolasResumo
É importante entender os fatores que influenciam o conforto dos estudantes em salas de aula, uma vez que, nesses ambientes os usuários desenvolvem processos cognitivos. Diante das poucas pesquisas sobre o conforto térmico de crianças no Nordeste brasileiro, o presente estudo analisa a percepção e sensação de conforto térmico em escolas da Rede Municipal de João Pessoa – PB, tendo como participantes 129 estudantes do ensino fundamental na faixa etária de 8 a 11 anos. A metodologia da pesquisa consistiu na medição das variáveis ambientais (temperatura do ar, velocidade do ar e umidade relativa) simultânea à aplicação de questionários. A pesquisa em campo, realizada durante o mês de agosto de 2018, abrangeu duas escolas municipais e salas de aula cuja ventilação natural era a estratégia adotada para o conforto térmico dos usuários. Sobre os resultados, verificou-se a temperatura média do ar nos ambientes internos em 28,78°C, condição na qual 45,53% dos estudantes apontaram desconforto por calor. Por outro lado, aqueles que indicaram neutralidade térmica (31,71%) encontravam-se sob condições térmicas no intervalo de 27,10°C até 30,00°C – demonstrando que paralelamente há uma tolerância por temperatura mais elevadas. O estudo destaca a divergência dos votos reais dos estudantes em comparação com o Modelo Adaptativo da ASHRAE, e ainda, a ocorrência de diferentes votos de sensação térmica das crianças nas mesmas faixas de temperatura do ar.
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