ANÁLISE DA ILUMINAÇÃO NATURAL EM SALAS DE AULA
SIMULAÇÕES COMPUTACIONAIS E ENSAIOS NO HELIODON
Palavras-chave:
iluminação natural, simulação computacional, heliodonResumo
O uso da luz natural é desejável tanto para suprir as necessidades humanas de contato visual com o exterior, quanto para a economia de energia, reduzindo o uso da iluminação artificial. No entanto, em climas quentes, como grande parte do Brasil, se esse recurso não for utilizado de maneira coerente, o desconforto pode ser maior que os benefícios, devido à grande carga térmica associada a essa estratégia passiva. Diversas soluções de projeto podem auxiliar nessas questões, tais como o dimensionamento das aberturas, o uso de protetores solares, entre outros. O objetivo do artigo é avaliar o desempenho da iluminação natural em um modelo padrão de sala de aula da Fundação de Desenvolvimento de Ensino (FDE). Posteriormente, os resultados qualitativos de simulações computacionais são comparados com ensaios no helidon, a fim de verificar as semelhanças e as diferenças entre as duas ferramentas analisadas. Para isso, o modelo de sala de aula foi primeiramente avaliado de forma quantitativa por simulações com o software DialuxEvo. Posteriormente, um modelo físico reduzido do modelo avaliado foi confeccionado e ensaiado no heliodon. Os resultados mostram que devido a grande extensão da abertura, durante o período do verão, três das quatro orientações analisadas apresentaram em ao menos um período do dia iluminância acima do recomendado, com exceção da Norte. Dessa forma, com relação ao parâmetro de uniformidade, todos se encontraram abaixo do recomendado pela normativa, devido aos significativos contrastes internos. Por fim, de forma geral, as simulações e o heliodon apresentaram resultados qualitativos compatíveis, com algumas discrepâncias no tamanho das áreas iluminadas no ambiente interno.
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