EFEITOS DO USO DE VARANDAS NO DESEMPENHO LUMINOSO DE SALETAS COMERCIAIS DE EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS
Palavras-chave:
desempenho luminoso, varanda, edifício de escritórioResumo
O sombreamento é uma estratégia de arquitetura bioclimática eficaz para edifícios localizados em regiões de clima quente. Um tipo especial de elemento de proteção solar é a varanda, que atua como um beiral para o pavimento inferior, reduzindo a incidência de luz solar direta, mas permitindo a entrada de luz refletida e difusa. O objetivo desta pesquisa é avaliar os efeitos do uso de varandas no desempenho luminoso de uma saleta comercial representativa de edifícios de escritórios localizados na cidade de São Paulo. Diferentes cenários de configurações geométricas de varandas foram simulados por meio do software OpenStudio. A avaliação do desempenho luminoso baseou-se nos critérios Useful Daylight Illuminance (UDI) e Simplified Daylight Glare Probability (DGPs). Como resultado, identificou-se que a fachada com maior área envidraçada, com porcentagem de área efetiva de abertura (PAF) de 90%, se beneficia da presença da varanda em todas as orientações solares. Os cenários com a menor área envidraçada (PAF 43%) ficam prejudicados com a presença da varanda, na maioria dos casos. O melhor cenário de desempenho luminoso foi a saleta voltada para a fachada Sul com PAF 90% e varanda de 1,5 m de profundidade, que atingiu UDI de 74% e classificação B (boa) quanto ao ofuscamento. A saleta de orientada a Oeste com PAF 90% foi a que apresentou um melhor aproveitamento em função da presença da varanda, atingindo, nas profundidades 1, 1,5 e 2 m, um aumento de 9% no UDI em relação ao caso sem varanda.
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