DEFINIÇÃO DE ZONA DE CONFORTO TÉRMICO PARA ÁREAS EXTERNAS UTILIZANDO O ÍNDICE PET PARA PELOTAS - RS
Palavras-chave:
Conforto térmico, clima urbano, índice de conforto térmico, índice PETResumo
Métodos de levantamento para determinação de níveis de conforto térmico em áreas externas ainda não seguem diretrizes já estabelecidas por normas como nos estudos existentes em ambientes internos. Variações morfológicas no espaço externo afetam seu microclima local, o que interfere na satisfação de seus usuários quanto ao ambiente térmico. Estudos que utilizam índices de conforto térmico juntamente com levantamentos do tipo “survey” para áreas externas permitem determinar zonas de conforto térmico. Neste artigo, o índice temperatura fisiológica equivalente (PET) foi aplicado a dados coletados em Pelotas - RS durante os meses de agosto e outubro (período no qual foram realizadas campanhas de monitoramento e entrevistas junto à população residente). Duzentos e trinta questionários foram aplicados a transeuntes a fim de analisar a percepção térmica em espaços abertos. Para o registro dos dados, foi utilizado o equipamento TGD-400, que registra dados de temperatura do globo; temperatura de bulbo seco; temperatura de bulbo úmido; IBUTG; índice de aquecimento; fluxo de ar e velocidade do ar. Os valores de temperatura radiante média (TRM) e PET foram também obtidos, possibilitando uma definição preliminar de zona de conforto térmico para Pelotas. Para os meses estudados, conclui-se que a neutralidade térmica é obtida quando o valor de PET é de 20,73°C. Os limites inferior e superior para a zona de conforto são, respectivamente, 16,30°C e 25,15°C, em unidades de PET.
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