O USO DE FACHADAS VERDES COMO ESTRATÉGIA DE CONFORTO TÉRMICO
Palavras-chave:
Paredes Verdes, Contribuição Térmica, Simulação ComputacionalResumo
A concentração urbana substitui cada vez mais áreas vegetadas por áreas de pavimentação, fator esse que contribui para a elevação da temperatura das cidades. Neste sentido, uma estratégia natural, para melhorar o microclima das edificações e do seu entorno, é o emprego de fachadas verdes indiretas associadas a um edifício. Essas fachadas, quando instaladas, produzem sombra nas paredes e, consequentemente, minimizam os ganhos de calor. Assim, essa pesquisa objetiva avaliar a contribuição térmica de fachadas verdes indiretas em quatro regiões do estado do Paraná. Para isso, na região Sudoeste do Estado está sendo desenvolvido um estudo experimental e nele empregam-se duas espécies de trepadeiras, a Stictocardia macalusoi e a Thunbergia grandiflora, que são apoiadas a uma estrutura construída e afastada a um metro da fachada oeste-sudoeste, revestindo quatro salas de um edifício educacional. Após o desenvolvimento pleno das plantas trepadeiras, pretende-se verificar a capacidade de sombreamento de cada espécie, por meio da medição das variáveis ambientais de temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento. Em seguida, com os dados obtidos no experimento e utilizando-se simulação computacional, avaliar-se-á o efeito térmico dos painéis verdes em edifícios educacionais localizados nas regiões sul, norte e oeste do Estado. Baseando-se nos resultados da eficiência dos painéis, será determinada qual a espécie trepadeira mais indicada para cada localidade do estudo, realizando um comparativo entre as médias dos resultados encontrados com o percentual de sombreamento entre as espécies estudadas. Pretende-se demostrar com esta pesquisa que as fachadas verdes indiretas em edificações podem reduzir os gastos com ventilação mecânica e melhorar a qualidade ambiental do entorno.
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