DETERMINAÇÃODOPADRÃODOS VENTOS DAS NOVE CAPITAIS DO NORDESTE DO BRASIL PARA APLICAÇÃO EMEDIFÍCIOS MULTIFAMILIARES DE INTERESSE SOCIAL DA TIPOLOGIA H
Palavras-chave:
ventilação natural, padrão de vento, arquitetura bioclimáticaResumo
O objetivo do artigo é determinar padrões do comportamento dos ventos, visando aplicação da estratégia bioclimática ventilação natural nos edifícios multifamiliares de interesse social com planta da tipologia H, nas 9 capitais do Nordeste do Brasil. Consideram-se as seguintes variáveis: velocidade, direção e frequência de ocorrência dos ventos, com base nos dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). Geraram-se os gráficos de vento por meio das ferramentas computacionais SOL-AR e Climate Consultant 6.0, cujos resultados foram comparados. Definiram-se esquemas gráficos para as melhores orientações dessa tipologia de habitação de interesse social (HIS). Os resultados mostram que as cidades de João Pessoa, São Luís e Teresina apresentam padrões de ventos diferentes entre si e das demais cidades; Salvador, Maceió e Natal apresentam padrão de vento semelhante com 3 direções predominantes (NE, L e SE); Aracaju, Recife e Fortaleza também apresentam padrão de vento semelhante, mas com duas direções predominantes (L e SE) e uma secundária (NE). A melhor orientação para a HIS da tipologia H testada é dispor as faces reentrantes de captação de ventos para Nordeste (NE) e Sudoeste (SO), em João Pessoa; para Sudeste (SE) e Noroeste (NO), em São Luís; Norte (N) e Sul (S), para as demais cidades, inclusive Teresina. Conclui-se que a definição do padrão de vento do local é fundamental para a correta adoção da melhor orientação da HIS de tipologia H e que a planta espelhada pode não ser a melhor alternativa.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.