EFICIÊNCIA ENERGÉTICA SEGUNDO O RTQ-C E A INI-C:
ESTUDO COMPARATIVO EM EDIFICAÇÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO
Palavras-chave:
Conforto Ambiental, Eficiência Energética, RetrofitResumo
O crescimento no consumo energético das edificações acelerou a necessidade de criação de estratégias para melhoria da eficiência energética, influenciando na concepção de projetos arquitetônicos que apresentem soluções com baixo consumo energético e na diminuição da emissão de gases de efeito estufa, que aumentam com o desenvolvimento urbano acelerado. O Procel, junto ao Inmetro, implementou a Etiqueta Nacional de Conservação de Energia (ENCE) para edifícios comerciais, de serviços e públicos, classificando a eficiência energética da edificação de A (mais eficiente) até E (menos eficiente), sendo criado em 2009 o Regulamento Técnico da Qualidade do Nível de Eficiência Energética de Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos (RTQ-C). Em 2018, o Inmetro publicou a Instrução Normativa Inmetro para o Nível de Eficiência Energética de Edificações Comerciais, de Serviços e Publicas (INI-C), com intuito de substituir o RTQ-C. O objetivo deste trabalho foi aplicar o RTQ-C, na avaliação da eficiência energética de uma envoltória e comparar com os resultados da INI-C. Para aplicar tais técnicas, utilizou-se o método hipotético-dedutivo, tomando-se uma edificação do Exército Brasileiro, como objeto empírico de estudo. Pelo RTQ-C, a envoltória da edificação apresentou etiqueta C e pela INI-C, obteve etiqueta A, com 17,11% de economia de consumo de energia. Pela INI-C, a avaliação da eficiência energética é feita pelo percentual de economia gerado se comparado a uma edificação em uma condição de referência com nível D. A INI-C mostrou-se ser a técnica mais eficiente, se comparada com o RTQ-C.
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