Espaços públicos e qualidade ambiental
praças urbanas e sua relação com o microclima
DOI:
https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.3889Palabras clave:
Praças, Espaços públicos, Clima urbano, Microclima, Ferramenta de avaliaçãoResumen
Com o crescimento dos centros urbanos, os espaços livres públicos e as áreas verdes são frequentemente suprimidos, afetando não apenas a paisagem urbana, que se afasta cada vez mais da natureza, mas também as condições climáticas locais. Diante deste cenário, torna-se necessário uma melhor distribuição e adequação desses espaços de modo a garantir o equilíbrio do metabolismo urbano. Este artigo tem como objetivo analisar e comparar aspectos bioclimáticos e urbanos de duas praças, localizadas na Regional Centro do município de Vila Velha-ES, identificadas com base nos resultados da avaliação da qualidade ambiental, a partir da aplicação da ferramenta analítica-classificatória “QualificaURB”. A metodologia incluiu medições in loco da temperatura, velocidade e umidade do ar das praças analisadas, bem como levantamento de dados meteorológicos observados nas estações automáticas próximas ao contexto urbano estudado, buscando identificar aspectos ambientais e urbanos, associados às praças, que estariam influenciando nas variações climáticas. Como resultado, destaca-se a importância da relação praça e seu entorno construído, bem como a influência positiva das praças urbanas no microclima local, sendo aquela com maior densidade de vegetação, a que apresentou temperaturas mais amenas, confirmando, assim, que a presença de áreas verdes e permeáveis está associada ao conforto proporcionado por esses espaços.
Citas
ALBERTIN, Ricardo Massulo et al. Diagnóstico quali-quantitativo da arborização viária de Nova Esperança, Paraná, Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, v. 6, n. 3, p. 128-148, 2011.
BARBOSA, Olga et al. Who benefits from access to green space? A case study from Sheffield, UK. Landscape and Urban planning, v. 83, n. 2-3, p. 187-195, 2007.
BRASIL ITDP. Índice de Caminhabilidade Ferramenta, Versão 2.0. Rio de Janeiro, 2019.
DIAS, F. O desafio do espaço público nas cidades do século XXI. Arquitextos, São Paulo, ano 6, n. 61.05, Vitruvius, jun.2005. Disponível em:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/06.061/453.Acesso: set 2019.
GEHL, Jan. Cities for people. Island press, 2013.
HEEMANN, J; SANTIAGO, P. C. Guia do espaço público para inspirar e transformar. Mountain View, USA, 2015.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: resultados do universo. Rio de Janeiro: IBGE, 2010.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. IBGE Cidades-População estimada. Rio de Janeiro: IBGE, 2020.
INMET.Instituto Nacional de Meteorologia, 2023.Disponível em: https://portal.inmet.gov.br.Acesso em:17/03/2023
ISO. INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 7726: Ergonomics of thethermal environment–Instruments for measuring physical quantities.1998.
ITDP Brasil. Índice de Caminhabilidade Ferramenta, Versão 2.0. Rio de Janeiro, 2018.
JACOBS, J. Morte e vida de grandes cidades. 3. ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2016.
LOBODA, Carlos Roberto; DE ANGELIS, Bruno Luiz Domingues. Áreas verdes públicas urbanas: conceitos, usos e funções. Ambiência, v. 1, n. 1, p. 125-139, 2005.
OLGYAY, Victor. Bioclimatic evaluation method for architectural application. In: Biometeorology. Pergamon, 1962.
OLIVEIRA,H. F.; RAMOS, L. L. A. Contribuição da praça para o microclima urbano. IX Sustentável, 8(3), 55–66. 2022
WHYTE, William. The Social Life of Small Urban Spaces. 3rd ed., New York: Project for Public Spaces, 2004.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by/4.0/88x31.png)
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.