Integração de estratégias bioclimáticas e dos ODS aos estudos de projetos arquitetônicos residenciais nas disciplinas de ateliê
DOI:
https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.3891Palabras clave:
Projeto arquitetônico, Metodologia de ensino, Arquitetura bioclimáticaResumen
O artigo mostra como integrar o desenvolvimento de disciplinas de projeto arquitetônico a ferramentas computacionais que auxiliem no entendimento e aplicação de estratégias bioclimáticas alinhadas aos objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) das Nações Unidas (ONU) a fim de que possamos dissipar as especificidades da Agenda 2030 no Brasil no âmbito acadêmico, para os futuros arquitetos e urbanistas. A disciplina de Ateliê de Projeto Integrado II (API II), do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus CPNV, com a temática de residência unifamiliar e os acadêmicos elaboram os projetos em grupos de até três pessoas. A metodologia adotada foi a integração de tecnologias computacionais, equipamentos e bibliografias com a finalidade de alcançar um projeto baseado em evidências bioclimáticas da cidade em questão, Naviraí, localizada em mato Grosso do Sul. Os resultados de projeto da disciplina refletem maior assertividade nas tomadas de decisão relacionadas ao conforto ambiental e sustentabilidade. O estudo mostrou que a integração de análises de conforto ambiental e dos ODS pode se dar de forma prática na rotina das disciplinas de Ateliê de Projeto Arquitetônico, com aplicação desde a formulação do partido arquitetônico. A integração de estratégias bioclimáticas e ligadas à sustentabilidade desde a fase zero de projeto trazem maior conscientização aos acadêmicos da necessidade de trazer a eficiência energética como um dos pilares da boa arquitetura.
Citas
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15220-3: Desempenho térmico de edificações – Parte 3: Zoneamento bioclimático brasileiro e estratégias de condicionamento térmico passivo para habitações de interesse social. Rio de Janeiro, 2005b.
_____. NBR 15575-1: Edificações habitacionais — Desempenho Parte 1: Requisitos gerais. Rio de Janeiro, 2021.
ASHRAE – AMERICAN SOCIETY OF HEATING, REFRIGERATING AND AIR-CONDITIONING ENGINEERS. 2005 ASHRAE Handbook – Fundamentals. p. 30.12. Atlanta, 2005.
BAI, X., DAWSON, R. J., ÜRGE-VORSATZ, D., DELGADO, G. C., BARAU, A. S., DHAKAL, S., et al. (2018). Six research priorities for cities. Nature 555, 23–25. doi: 10.1038/d41586-018-02409-z
CORBELLA, O.; YANNAS, S. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos – conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003.
CHING, F. D. K.; ECKLER, F. J. Introdução à arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2014.
DOE – U. S. DEPARTMENT OF ENERGY. Building Energy Software Tools Directory. Disponível em: http://www.eere.energy.gov/buildings/tools_directory/alpha_list.cfm. Acesso em: 14 abr. 2023.
KWOK, A. GRONDZIK, W. Manual de arquitetura ecológica. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. Eficiência energética na arquitetura. 3. ed. São Paulo: Editora Pró Editores, 2014.
LUCON, O., ÜRGE-VORSATZ, D., AHMED, A. Z., AKBARI, H., BERTOLDI, P., CABEZA, L.F., et al. (2014). “Chapter 9 – Buildings,” in Climate Change 2014: Mitigation of Climate Change. IPCC Working Group III Contribution to AR5 (Cambridge: Cambridge University Press).
PROGRAMA DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA OS ASSENTAMENTOS HUMANOS (ONU-Habitat, 2016) no Brasil. Disponível em: < https://nacoesunidas.org/agencia/onuhabitat/ >. Acesso em: 28 mar. 2023.
SILVA, C.; GÓES, T. Dicas bioclimáticas para um projeto mais sustentável. 1. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2022.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.