A experiência do pedestre no Pós-Covid-19 e a influência do conforto térmico em ambientes externos

caso do Parque Augusta em São Paulo

Autores/as

  • Rhaíza Rocha Mazzoleni Universidade Presbiteriana Mackenzie
  • Loyde Abreu-Harbich Universidade Presbiteriana Mackenzie

DOI:

https://doi.org/10.46421/encac.v17i1.4136

Palabras clave:

Conforto Térmico Humano em Ambientes Externos;, índices de Conforto Térmico, Diretrizes bioclimáticas urbanas, bem-estar e Saúde humana na cidade

Resumen

As condições ambientais favoráveis ao bem-estar dos seres humanos impactam na vida e estão relacionadas à saúde. Um indivíduo saudável não é apenas aquele livre de enfermidades, mas aquele que está em uma situação de completo bem-estar físico, mental e social. O conforto térmico em ambientes externos influencia na frequência do pedestre nas calçadas ou parques, principalmente se há presença de vegetação arbórea. Este estudo visa avaliar o conforto térmico proporcionado ao pedestre na região central de São Paulo. Metodologia consistem em: a) Seleção da área de estudo; b) levantamento de dados quantitativos; c) simulações computacionais com modelos tridimensionais utilizando o software Envi-Met do cenário atual e futuro; d) desenvolvimento de diretrizes de projeto. Os resultados apontaram que os edifícios modificam o regime de ventos e a vegetação arbórea auxilia no controle microclimático em áreas adensadas como o centro de cidades como São Paulo. A presença de pequenos parques em áreas adensadas e arborização viária é convidativo ao pedestre. Esse método de análise de campo e simulações pode ser utilizado no planejamento estratégico de cidades que visam melhorar o microclima urbano, adaptar as mudanças climáticas e promover mais saúde a população.

Citas

ABREU-HARBICH, L. V.: LABAKI, L. C.; MATZARAKIS, A. Effect of tree planting design and tree species on human thermal comfort in the tropics. Landscape Urban Planning, 2015.

American Society of Heating Refrigerating Air-Conditioning Engineers. ASHRAE 55:2020 Thermal Environmental Conditions for Human Occupancy. Georgia, 2020.

ASHRAE, Ashrae handbook –Fundamentals, American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers.Atlanta, 1998.

CHENG, L.; NG, E. Outdoor thermal comfort and outdoor actives: A review of research in the past decade. Cities, 29, 118- 125, 2012.

FIALA, D. ; HAVENITH, G.; BRÖDE, P.; KAMPMANN, B.;JENDRITZKY. G. UTCI-Fiala multi-node model of human heat transfer and temperature regulation Int. J. Biometeorol., 56 (2012), pp. 429-441

Höppe, P. The physiological equivalent temperature – A universal index for the biometeorological assessment of the thermal environment International Journal of Biometeorology, 43 (1999), pp. 71-75

HIROTA, M; VORMITTAG, E. Como as áreas verdes nas cidades geram benefícios para a saúde. Disponível em: <https://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/noticia/2015/11/como-areas-verdes-nas-cidades-geram-beneficios-para-saude.html>. Acesso em: 01 ago. 2019.

HUMPHREYS, MA. The variation of comfortable temperatures. International Journal of Energy Research, v. 3, n. 1, p. 13-18, 1979.

INMET.Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em: < Instituto Nacional de Meteorologia - INMET >. Acesso em: 3 ago. 2022.

International Organization for Standardization. ISO 7730:2005 Ergonomics of the thermal environment—Analytical determination and interpretation of thermal comfort using calculation of the PMV and PPD indices and local thermal comfort criteria. Genebra,2005.

KATZSCHNER, L. Outdoor Thermal Comfort under Consideration of Global Climate Change and Urban Development Strategies. Proceedings… Adapting to Change: New Thinking on Comfort. 2010.

KOTTEK, M. , GRIESER, J. , BECK, C. , RUDOLF, B. RUBEL, F. Article World Map of the Köppen-Geiger climate classification updated. Meteorologische Zeitschrift, Vol. 15, No. 3, 259-263. 2006.

LABAKI, L.C; DACANAL, C. ; SILVA, T. M. L.; Vamos passear na floresta! O conforto térmico em fragmentos urbanos. Ambiente Construído (online, V.10, Porto Alegre. 2010

LIN, T.P., MATZARAKIS, A. HWANG, R.L. Shading Effect on Long-Term Outdoor Thermal Comfort. Building and Environment, 45, 213-221, 2010.

MATZARAKIS, Andreas; MAYER, Helmut. Another kind of environmental stress: thermal stress. WHO newsletter, v. 18, n. January 1996, p. 7-10, 1996.

NEDEL, A. GONÇALVES, F.; CARDOSO, M.; MENDEZ, F.; QUADRO, M.. (2022). Weather events and respiratory diseases in children: case studies in the metropolitan region of São Paulo, Brazil. Conjecturas. 22. 687-708. 10.53660/CONJ-731-A08.

NIKOLOPOULOU, Marialena (ed.). Designing open spaces in the urban environment: a bioclimatic approach. Grécia: CRES, 2004

PAPPENBERGER,F. ;JENDRITZKY, G.; STAIGER, H. ; DUTRA, E. DI GIUSEPPE, F. RICHARDSON, D.S. CLOKE H.L. Global forecasting of thermal health hazards: the skill of probabilistic predictions of the Universal Thermal Climate Index (UTCI) Int. J. Biometeorol., 59 (2015), pp. 311-323

MONTEIRO, L.; ALLUCCI, M. ÍNDICES DE CONFORTO TÉRMICO EM ESPAÇOS ABERTOS. FÓRUM PATRIMÔNIO: AMBIENTE CONSTRUÍDO E PATRIMÔNIO SUSTENTÁVEL. V. 3, N. 2, 2009

ORMANDY, D.; EZRATTY, V.. Health and thermal comfort: From WHO guidance to housing strategies. Energy Policy v.49, p.116-121, 2012.

Oke, T. R., 1982: The energetic basis of the urban heat island. Quart. J. Roy. Meteor. Soc., 108, 1–24.

POTCHTER, O. ; COHEN, P.; LIN, T. P.; MATZARAKIS, A. Outdoor human thermal perception in various climates: A comprehensive review of approaches, methods and quantification, Science of The Total Environment, v. 631–632, p. 390-406, 2018.

PRÜSS-ÜSTÜN, A.; WOLF, J.; CORVALÁN, C.; BOS, F.; NEIRA, M. P. Preventing disease through healthy environments: a global assessment of the burden of disease from environmental risks. World Health Organization:2016

ROMERO, Marta Adriana Bustos. Tecnologia e Sustentabilidade para a Humanização dos Edifícios de Saúde. 1 ed. Brasília: Editora UnB, 2011.

RORIZ, J. W. S.; ABREU-HARBICH, L. V.; HORA, K. E. R. Avaliação do conforto térmico proporcionado por três exemplares vegetais em ciclovia de Goiânia-Go. Anais... ENCAC. ANTAC:Palmas 2021

SHINZATO,P.; DUARTE,D.H.S. Impacto da vegetação nos microclimas urbanos e no conforto térmico em espaços abertos em função das interações solo-vegetação-atmosfera. Ambiente Construído (Online) ,v.18 ,n.2, p.197-215, 2018.

SZEREMETA, B., & ZANNIN, P. H. (dezembro de 2013). A importância dos parques urbanos e áreas verdes na promoção da qualidade de vida em cidades. Ra'e Ga - O espaço geográfico em análise, 29, 177-193

VDI 3787, Part I: Environmental meteorology, methods for the human biometeorological evaluation of climate and air quality for the urban and regional planning at regional level. Part I: Climate Beuth, Berlin (1998)

Publicado

2023-10-26

Cómo citar

MAZZOLENI , Rhaíza Rocha; ABREU-HARBICH, Loyde. A experiência do pedestre no Pós-Covid-19 e a influência do conforto térmico em ambientes externos: caso do Parque Augusta em São Paulo. In: ENCONTRO NACIONAL DE CONFORTO NO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 17., 2023. Anais [...]. [S. l.], 2023. p. 1–10. DOI: 10.46421/encac.v17i1.4136. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/encac/article/view/4136. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

3. Conforto Térmico