LATITUDE E CONDIÇÕES CLIMÁTICAS LOCAIS - VERIFICAÇÃO DA PREDOMINÂNCIA NO DESEMPENHO DA LUZ NATURAL E NO CONSUMO ENERGÉTICO DE ILUMINAÇÃO
Palavras-chave:
iluminação natural, consumo energético, zoneamento bioclimático, latitudeResumo
Esse trabalho teve por objetivo verificar se o impacto do ângulo de incidência da radiação solar direta, decorrente da latitude, poderia predominar às condições climáticas locais no consumo do sistema de iluminação, quando há o aproveitamento da luz natural. Correlacionou-se o consumo de iluminação, um zoneamento luminoso brasileiro preexistente e a latitude. Em seguida, analisou-se o impacto da latitude e da orientação na radiação global incidente. Por fim, avaliaram-se os efeitos do ângulo de incidência da radiação solar direta no desempenho da luz natural. O consumo de iluminação e a radiação global foram simulados com modelagem anual baseada no clima. A avaliação do efeito do ângulo de incidência utilizou a simulação estática, gerando-se mapas de iluminância. A avaliação dos resultados das simulações deu-se por análise gráfica e estatística. Como resultado, o zoneamento não correspondeu às variações de consumo de iluminação. Observou-se que o impacto da latitude na radiação global altera o padrão de consumo para cada orientação. Confirmou-se que, devido ao ângulo de incidência da radiação solar direta, edificações situadas em zonas de menor disponibilidade de luz, podem apresentam maior quantidade de luz em áreas mais profundas dos ambientes em determinadas datas. Como conclusão geral, pode-se afirmar que a variação do ângulo de incidência da radiação, resultante dos efeitos da orientação e da latitude na geometria solar, pode sobressair às condições de disponibilidade de luz da localidade.
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