ANÁLISE DO CONFORTO AMBIENTAL DE HABITAÇÕES CONSTRUÍDAS PELO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA RURAL EM TERRAS INDÍGENAS DO NORTE DO RIO GRANDE DO SUL
Palavras-chave:
políticas públicas, Minha Casa Minha Vida Rural, conforto ambientalResumo
As primeiras políticas sociais de habitação rural no Brasil foram implementadas a partir de 2003. Apesar da existência e intensificação dos benefícios no tocante à moradia rural, ainda são observados muitos problemas habitacionais nesse meio, relacionado principalmente às precárias condições de habitabilidade construtivas das unidades habitacionais, onde vivem comunidades quilombolas, povos indígenas, moradores e trabalhadores rurais em geral, comprometendo o conforto ambiental das residências utilizadas por essa parcela populacional, carente de recursos. O objetivo desse artigo é analisar o conforto ambiental de habitações construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida Rural (PMCMV-R) em terras indígenas do norte do Rio Grande do Sul. Metodologicamente, o trabalho foi realizado através de revisão bibliográfica e pesquisa de campo, com visitas in loco às reservas indígenas do Rio Grande do Sul, bem como a partir do resgate de arquivos fotográficos e registros de entrevistas arquivados no grupo de pesquisa Teoria e História da Habitação e da Cidade (THAC). Como um dos resultados desse artigo, observou-se que apesar da implementação do PMCMV-R ter obtido resultados satisfatórios, ainda existem muitos impasses a serem resolvidos nas comunidades indígenas, em relação ao conforto acústico, lumínico, térmico, ergonômico e outras temáticas de conforto, enfatizando a inclusão do conforto cultural. Desta forma, é possível afirmar que esses povos, continuam sendo pouco assistidos pelo Estado, comprometendo o conforto desses moradores e ameaçando sua cultura e costumes.
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