Desempenho luminoso de diferentes proporções de ambientes a partir de abertura zenital tipo lightscoops

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46421/entac.v20i1.5893

Palavras-chave:

Iluminação natural, Iluminação zenital, Lightscoops, Abertura zenital

Resumo

Aberturas zenitais vêm sendo apontadas com boa capacidade de iluminação e maior homogeneidade da luz nos ambientes internos, mitigando os contrastes lumínicos, ao contrário das aberturas laterais. O objetivo desta pesquisa é investigar o desempenho luminoso de aberturas zenitais, tipo lightscoops, em Vitória – ES, a partir da variação das proporções do ambiente. A metodologia abrange simulação computacional no software TropLux, com medição da iluminância das 08h00 às 16h00, para todos os dias do ano, orientações Norte e Sul, em Céu Dinâmico. São quatro os modelos investigados: um ambiente com abertura lateral e pé-direito de 3,5 m (AL3); três ambientes com lightscoops e com variação de pé-direito em 3,5 m, 4,5 m e 5,5m (LT3, LT4 e LT5). Os parâmetros utilizados são a IULN, ALN e EMA. Constatou-se que, para as orientações Norte e Sul, os modelos com lightscoops apresentam, no intervalo suficiente da IULN, desempenho percentual superior em até 12,9% e 23,1%, respectivamente, comparado ao modelo com janela, no qual a melhor performance é a do LT3. Os resultados da EMA mostram que, dentre os modelos com lightscoops, somente o LT3 atinge o valor de 500 lux em todos os meses do ano.

Biografia do Autor

Gabrielli Memelli, Universidade Federal do Espírito Santo

Cursando Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Espírito Santo (Vitória - ES, Brasil).

Andréa Coelho Laranja, Universidade Federal do Espírito Santo

Andréa Coelho Laranja possui graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Espírito Santo (1995), Mestrado em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2000), Doutorado em Ciências em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2010), com experiência acadêmica em docência desde 2000. Atualmente é Professora Associado II da Universidade Federal do Espírito Santo no Curso de Arquitetura e Urbanismo. Na pós-graduação em arquitetura e urbanismo do PPGAU- UFES (Programa de Pós-Graduação em Arquitetura) está vinculado à área de PATRIMÔNIO, SUSTENTABILIDADE E TECNOLOGIA, onde leciona a disciplina Iluminação Natural no Ambiente Construido. É pesquisadora do LPP (Laboratório de Planejamento e Projetos UFES) e também integrante do GRILU (Grupo de Pesquisa em Iluminação) da UFAL. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Conforto Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: eficiência energética, Arquitetura Bioclimática, iluminação natural, qualidade da vista e ergonomia.

Referências

MARDALJEVIC, J. The implementation of natural lighting for human health from a planning perspective. Lighting Research & Technology, v. 53, n. 5, p. 489-513, 2021.

PARK, J.; LOFTNESS, V.; AZIZ, A.; WANG, T. Strategies to achieve optimum visual quality for maximum occupant satisfaction: Field study findings in office buildings. Building and Environment, v. 195, p. 107458, 2021.

LAM, William. Sunlighting as formgiver for architecture. 1985.

ACOSTA, I.; NAVARRO, J.; SENDRA, J. J.; ESQUIVIAS, P. Daylighting design with lightscoop skylights: Towards an optimization of proportion and spacing under overcast sky conditions. Energy and Buildings, v. 49, p. 394-401, 2012.

MANDALA, Ariani; SUTANTO, EB Handoko; SANTOSO, Amirani Ritva. The effectiveness of dayligting through the toplighting design in large-volume building models. ARTEKS: Jurnal Teknik Arsitektur, v. 6, n. 2, p. 223-234, 2021.

MAPELLI, Y. R.; LARANJA, A. C., ALVAREZ, C. E. de. Avaliação de desempenho entre as tipologias de aberturas zenital e lateral no quesito iluminação natural de ambientes internos, 2018.

MAPELLI, Y. R.; LARANJA, A. C.; ALVAREZ, C. E. de. Eficiência de abertura zenital associada a variação de pé direito do compartimento, 2019.

VITÓRIA. Lei n°. 4821, de 30 de dezembro de 1998. Código de Edificações do Município de Vitória. Vitória, 1998. Disponível em: https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-vitoria-es. Acesso em: 04 dez. 2023.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/CIE 8995-1: Iluminação de ambientes de trabalho: Parte 1: Interior. Rio de Janeiro: ABNT, 2013.

MARDALJEVIC, J.; ANDERSEN, M.; ROY, N.; CHRISTOFFERSEN, J. Daylighting metrics: is there a relation between useful daylight illuminance and daylight glare probabilty?. In: PROCEEDINGS OF THE BUILDING SIMULATION AND OPTIMIZATION CONFERENCE. BSO12. 2012.

REINHART, C.; WALKENHORST, O. Validation of dynamic radiance-based daylight simulations for a test office with external blinds. Energy and Buildings, Freiburg, v. 33, n. 1, p. 683-697, jan. 2001.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15215-4: Iluminação natural: Parte 4: Verificação experimental das condições de iluminação natural interna. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.

Downloads

Publicado

2024-10-07

Como Citar

MEMELLI, Gabrielli; COELHO LARANJA, Andréa. Desempenho luminoso de diferentes proporções de ambientes a partir de abertura zenital tipo lightscoops. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 20., 2024. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2024. p. 1–15. DOI: 10.46421/entac.v20i1.5893. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/entac/article/view/5893. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Conforto Ambiental e Eficiência Energética

Artigos Semelhantes

<< < 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.