Métricas de iluminação integrativa com eficiência energética

Revisão Sistemática de Literatura

Resumo

A luz não afeta apenas a visão, mas também impacta na saúde humana e no consumo de energia nos edifícios. A abordagem da iluminação integrativa, exige que os projetos atendam tanto aos requisitos visuais quanto aos não visuais, entre eles a regulação circadiana, sem desconsiderar as demandas energéticas. Este trabalho buscou identificar estudos sobre métricas de iluminação integrativa, a fim de analisar suas estratégias e o consumo energético demandado. O método utilizado foi a Revisão Sistemática da Literatura, em bases como SCOPUS e SCIENCE DIRECT. A partir dos termos métrica eficiente, efeito não visual, não formação da imagem e estímulo circadiano, sete publicações foram consideradas relevantes, do total de 30. Os resultados indicaram que não há consenso sobre a métrica ideal e que a mais utilizada foi o Luz Melanópico Equivalente. Além disso, o critério mais relevante foi a direcionalidade da luz, pois a flexibilidade de uso pelos ajustes de direção, reduziram o consumo energético. Pelos poucos artigos encontrados, verifica-se que ainda há uma carência de estudos que sintetizem os princípios da iluminação integrativa orientados mais assertivamente para a eficiência energética.