HORTAS COMUNITÁRIAS NOS VAZIOS URBANOS COMO ESTRATÉGIA DE REQUALIFICAÇÃO DE CENTROS URBANOS SUSTENTÁVEIS E SAUDÁVEIS

Autores

  • Márcia Lima UNISINOS
  • Patrícia Nerbas UNISINOS
  • Guilherme Michels UNISINOS

DOI:

https://doi.org/10.46421/entac.v18i.701

Palavras-chave:

Requalificação de centros urbanos, Hortas urbanas, Vazios urbanos, Cidades saudáveis e sustentáveis

Resumo

A requalificação de centros urbanos consolidados vem sendo apontada como uma medida para o desenvolvimento urbano sustentável, uma vez que impõe o desafio de refazer a cidade existente, reinventando-a, de modo inteligente e inclusivo. Neste sentido, este artigo destaca a importância da qualidade dos espaços públicos abertos para o sucesso dos projetos de requalificação dos centros urbanos, bem como a necessidade da busca de alternativas para a carência desses espaços. Assim, propõe uma discussão sobre a utilização dos vazios urbanos e dos miolos de quarteirão com áreas verdes e hortas urbanas comunitárias, considerando todos os seus possíveis benefícios ambientais, sociais e econômicos, como uma importante estratégia de requalificação de centros urbanos. As hortas urbanas tem sido apontadas como importantes espaços multiuso, não só para produzir alimentos, mas também para disponibilizar espaços de lazer, essenciais para cidades que busquem a sustentabilidade e responsividade às necessidades dos habitantes locais. Ressalta-se que esses espaços de cultivo na cidade podem trazer oportunidade de geração de renda, organização comunitária e convivência entre moradores. Concluindo, este artigo pretende
fornecer subsídios para projetos de requalificação de centros urbanos, na busca da produção de cidades mais sustentáveis, saudáveis e, sobretudo, inclusivas.

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Publicado

2020-11-04

Como Citar

LIMA, Márcia; NERBAS, Patrícia; MICHELS, Guilherme. HORTAS COMUNITÁRIAS NOS VAZIOS URBANOS COMO ESTRATÉGIA DE REQUALIFICAÇÃO DE CENTROS URBANOS SUSTENTÁVEIS E SAUDÁVEIS. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 18., 2020. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2020. p. 1–7. DOI: 10.46421/entac.v18i.701. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/entac/article/view/701. Acesso em: 18 jul. 2024.

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