DISTRIBUIÇÃO SOCIOESPACIAL DOS ESPAÇOS LIVRES PARA PRÁTICAS SOCIAIS NO CONTEXTO URBANO
DOI:
https://doi.org/10.46421/entac.v18i.717Palavras-chave:
espaços públicos, praças, mapeamento, distribuição socioespacialResumo
Os espaços livres de uso público possuem função de destaque nas cidades pois contribuem para a vitalidade urbana, a melhoria do microclima, o enriquecimento sociocultural, o convívio e a troca de experiências. No entanto, o adensamento populacional e as mudanças no uso do solo resultam na carência de espaços públicos para práticas sociais. Nesse sentido, o artigo apresenta uma análise comparativa e reflexiva da distribuição socioespacial e da abrangência das praças do município de Vila Velha-ES, tendo como recorte as Regionais Grande Centro, Grande Ibes e Grande Aribiri. As análises visam verificar se tais espaços atendem de forma democrática ou priorizam parcelas específicas do território urbano. Trata-se de um estudo aplicado, de abordagem quanti-qualitativa, definido em três etapas metodológicas: Contextualização; Identificação e Mapeamento; e Análises comparativas. Os resultados evidenciam a distribuição não homogênea das praças nas Regionais. Enquanto bairros de renda superiores e baixa densidade populacional possuem até 4 praças, bairros com rendas inferiores e maiores densidades apresentam ausência de espaços públicos para práticas sociais. Espera-se com essa pesquisa influenciar futuras intervenções, de modo a qualificar o espaço urbano, em especial, de Vila Velha. (Iniciação Científica – meio)
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