Conforto e preferência térmica em edificações de ensino na região Centro-Sul do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.46421/entac.v19i1.2075

Palavras-chave:

Conforto térmico, Clima tropical, Ambiente de ensino, PMV, Ar-condicionado

Resumo

Este trabalho investigou a percepção, preferência e sensação térmica de estudantes universitários em edificações de climas tropicais secos que operam por meio de ar-condicionado, nas cidades de Naviraí e Campo Grande-MS. Para isso foram realizadas medições de parâmetros físicos concomitante a coleta de informações sobre os espaços fornecidas por seus usuários através de questionários eletrônicos. Os dados coletados foram processados através de análises estatísticas. Como resultado verificou-se a falta de evidências para justificar os estreitos limites de temperatura operativa definidos pela normatização existente, além disso esta pesquisa fornece subsídios para a compreensão das questões térmicas da região.

Biografia do Autor

Pollyanna Meireles Cordeiro, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Especialista em Docência para o Ensino Profissional, Científico e Tecnológico pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul. Mestranda em Eficiência Energética e Sustentabilidade pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul  (Campo Grande - MS, Brasil).

Márcio José Sorgato, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professor Adjunto na Universidade Tecnologica Federal do Paraná  (Curitiba - PR, Brasil). 

 

Referências

CLIMATE DATA. Dados Climáticos Para Cidades Mundiais. Disponível em: https://pt.climate-data.org/. Acesso em: 20 maio 2022.

DASCALAKI, E. G.; SERMPETZOGLOU, V. G. Energy performance and indoor environmental quality in Hellenic schools. Energy and Buildings, v. 43, n. 2–3, p. 718–727, 2011. DOI: https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2010.11.017.

DE VECCHI, R.; LAMBERTS, R.; CANDIDO, C. M. The role of clothing in thermal comfort: how people dress in a temperate and humid climate in Brazil. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 17, n. 1, p. 69-81, jan./mar. 2017.

Empresa de Pesquisa Energética (Brasil). Balanço Energético Nacional 2017: Ano base 2016. Rio de Janeiro, 2017.

Empresa de Pesquisa Energética (Brasil). Balanço Energético Nacional 2021: Ano base 2020. Rio de Janeiro, 2021.

FANGER, O. The Influence of Certain Special Factors on the Application of the Comfort Equation. 1. Ed. New York: McGraw-Hill Co, 1970.

GOOGLE INC. Google Forms. Disponível em: https://www.google.com/intl/pt-BR/forms/about/. Acesso em: 20 maio 2022.

GUEVARA, G.; SORIANO, G.; MINO-RODRIGUEZ, I. Thermal comfort in university classrooms: An experimental study in the tropics. Building and Environment, v. 187, p. 107430, jan. 2021. DOI: https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2020.107430.

HWANG, R.-L. et al Additive Model for Thermal Comfort Generated by Matrix Experiment Using Orthogonal Array. Building and Environment, v. 44, n. 8, p. 1730-1739, 2009.

INSTITUTO NACIONAL DE METEOROLOGIA. Normais Climatológicas do Brasil. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/normais. Acesso em: 20 maio 2022.

International Energy Agency. The Future of Cooling: Opportunities for energy-efficient air conditioning. The Future of Cooling: Opportunities. França, 2018.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 10551, Ergonomics of the physical environment — Subjective judgement. Suíça, 2019.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 7726: Ergonomics of the thermal environment — Instruments for measuring physical quantities. Suíça, 1998.

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 7730 - Ergonomics of the thermal environment — Analytical determination and interpretation of thermal comfort using calculation of the PMV and PPD indices and local thermal comfort criteria. Suíça, 2015.

JACOBS, D. E.; WILSON, J.; DIXON S.L.; SMITH J.; EVENS, A. The relationship of housing and population health: A 30-year retrospective analysis. Environmental Health Perspectives, v. 117, n. 4, p. 597–604, dec. 2009. DOI: https://doi.org/10.1289%2Fehp.0800086.

JOWKAR, M.; DE DEAR, R.; BRUSEY, J. Influence of long-term thermal history on thermal comfort and preference. Energy and Buildings, v.210, n.1, mar. 2020. DOI: https://doi.org/10.1016/j.enbuild.2019.109685.

KEITH, S. W. et al. Putative contributors to the secular increase in obesity: Exploring the roads less traveled. International Journal of Obesity, v. 30, n. 11, p. 1585–1594, jun. 2006. DOI: https://doi.org/10.1038/sj.ijo.0803326.

KINGMA, B.; FRIJNS, A.; LICHTENBELT, W. V. M. The thermoneutral zone: Implications for metabolic studies. Frontiers in Bioscience-Elite, v.4, p. 1975–1985, jan. 2012. DOI: https://doi.org/10.2741/518.

KOTTEK, M.; GRIESER, J.; BECK, C.; RUDOLF, B.; RUBEL, F. World map of the Köppen-Geiger climate classification updated. Meteorologische Zeitschrift, v. 15, n. 3, p. 259–263, jul. 2006. DOI: https://doi.org/10.1127/0941-2948/2006/0130.

LAMBERTS, R. et al Towards a Brazilian Standard on Thermal Comfort 2013. Disponível em:<http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/publicacoes/relatorios_pesquisa/RP_Towards_a_Brazilian_Standard_Complete_Version.pdf >. Acesso em: 05 ago. 2022.

RAMOS, G. et al. Adaptive behavior and air conditioning use in Brazilian residential buildings. Building Research and Information, v. 49, n. 5, p. 496-511, Aug. 2020. DOI: https://doi.org/10.1080/09613218.2020.1804314.

RUPP, R. F.; KIM, J.; DE DEAR, R.; GHISI, E. Associations of occupant demographics, thermal history and obesity variables with their thermal comfort in air-conditioned and mixed-mode ventilation office buildings. Building and Environment, v. 135, n.1, p. 1–9, may. 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2018.02.049.

RUPP, R.F.; GHISI, E. Predicting Thermal Comfort in Office Buildings in a Brazilian Temperate and Humid Climate. Energy and Buildings, v. 144, p. 152-166, 2017.

SCHELLEN, L.; LICHTENBELT W. D. V. M.; LOOMANS M. G. L. C.; TOFTUM, J.; WIT DE, M. H. Differences between young adults and elderly in thermal comfort, productivity, and thermal physiology in response to a moderate temperature drift and a steady-state condition. Indoor Air, v. 20, n. 4, p. 273–283, 2010. DOI: https://doi.org/10.1111/j.1600-0668.2010.00657.

SILVA, A. S.; LAMBERTS, R.; GHISI, E. Performance evaluation of long-term thermal comfort indices in building simulation according to ASHRAE Standard 55. Building and Environment, v. 102, p. 95-115, jun. 2016.

THE AMERICAN SOCIETY OF HEATING. ASHRAE 55: Thermal environmental conditions for human occupancy. Estados Unidos da América, 2020.

TREBILCOCK, M.; SOTO-MUÑOZ, J.; YAÑEZ, M.; SAN MARTIN, R. The right to comfort: A field study on adaptive thermal comfort in free-running primary schools in Chile. Building and Environment, v. 114, p. 455–469, 2017. DOI: https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2016.12.036.

ZHANG, H.; ARENS, E.; ZHAI, Y. A review of the corrective power of personal comfort systems in non-neutral ambient environments. Building and Environment, v. 91, p. 15–41, sep. 2015. DOI: https://doi.org/10.1016/j.buildenv.2015.03.013.

Downloads

Publicado

2022-11-07

Como Citar

CORDEIRO, Pollyanna Meireles; SORGATO, Márcio José. Conforto e preferência térmica em edificações de ensino na região Centro-Sul do Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 19., 2022. Anais [...]. Porto Alegre: ANTAC, 2022. p. 1–20. DOI: 10.46421/entac.v19i1.2075. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/entac/article/view/2075. Acesso em: 25 nov. 2024.

Edição

Seção

(Inativa) Conforto Ambiental e Eficiência Energética

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

Artigos Semelhantes

<< < 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.