Co-desenvolvimento de habitat pesquisa-ação na área de regularização de interesse social - Aris Dorothy Stang - Distrito Federal
Palavras-chave:
pesquisa-ação, habitat, redes, co-desenvolvedoresResumo
O presente estudo visa apresentar o processo de estudo, planejamento e elaboração de atividades de pesquisa-ação na Área de Regularização de Interesse Social Dorothy Stang, no Distrito Federal. O foco é explorar as interações entre ciência, tecnologia e sociedade via assessoria sociotécnica no âmbito do programa de pós-graduação da Universidade de Brasília Residência CTS – Habitat, Agroecologia, Economia Solidária e Saúde Ecossistêmica, e se concentra em micro-projetos que visam promover a participação ativa da comunidade local. Esses micro-projetos têm a função de catalisar a participação ativa da comunidade e dos residentes universitários na elaboração de projetos e ações que visam o desenvolvimento autônomo e sustentável dos territórios. Os resultados apresentados ainda são parciais, porém já refletem a busca por alternativas à lógica da ciência tradicional, principalmente em enfrentar problemas em territórios historicamente marginalizados. As ações coletivas já evidenciam o potencial transformador da tecnociência solidária e da assessoria sociotécnica na promoção de territórios mais justos.
Referências
ANDRADE, Liza M. S. ; Lemos, Natália da Silva ; LOUREIRO, V. T. ; COSTA, A. Urbanismo participativo na produção do espaço em Brasília como forma de resistência: o caso do processo de regularização fundiária da ocupação Dorothy Stang. REVISTA INDISCIPLINAR, v. 4, p. 108-137, 2018.
ANDRADE, Liza Maria Souza de [et al.] Adequação Sociotécnica para projetos de urbanismo participativo do Grupo de Pesquisa e Extensão Periférico: táticas urbanas como tecnologia social, dimensões da sustentabilidade, padrões espaciais e de acontecimentos e construção de cenários. In Anais XVIII ENANPUR. Natal, ENANPUR, 2019.
ANDRADE, Liza Maria Souza de [et al.] (orgs.). Residência em Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS): habitat, agroecologia, economia solidária e saúde ecossistêmica: integrando pós-graduação e extensão. Brasília: FAU, 2022. ISBN 978-65-84854-07-9. DOI 10.29327/577140. Disponível em: https://livros.unb.br/index.php/portal/catalog/book/264. Acesso em: 11 nov. 2022.
ANDRADE, Liza Maria Souza de [et al.] Assessoria sociotécnica da resistência do Grupo Periféricos no contexto da Reurb-S no DF: a linguagem de padrões auto-organizados como códigos geradores de processo de projeto de urbanismo para a Ocupação Dorothy Stang. in CAMPOS, Martha Machado; MIRANDA, Clara Luiza; JORGE, Liziane de Oliveira; ALMEIDA, Lutero Proscholt (orgs). Outra arquitetura social: assessoria e assistência técnica em arquitetura e urbanismo. Vitória: EDUFES, 2022.
DAGNINO, Renato. Tecnociência Solidária: um manual estratégico. Marília: Lutas Anticapital, 2019.
FREIRE, Paulo. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2014. 128 p.
LINDGREN, R.; HENFRIDSSON, O.; SCHULTZE, U. Design Principles for Competence Management Systems: a Synthesis of an Action Research Study. MIS Quarterly, v.28, n.3, September 2004.
MARTINS, Carlos Eduardo. Globalização, dependência e neoliberalismo na América Latina. São Paulo: Boitempo, 2011.
MIGNOLO, Walter. Desobediencia Epistémica: Retórica de la modernindad, lógica de la colonialidad y gramática de la descolonialidad. Buenos Aires: Edicionel del Signo, 2010.
NEDER, Ricardo T.; MORAES, R. Para onde vai à Universidade diante da Política Científica & Tecnológica no Brasil. 1. ed. Uberlândia: Navegando Publicações (com Conselho Editorial), 2017. v. 01. 156p.
PITAGUARI, S. O.; Santos, L. M. et al. Panorama da economia solidária no Brasil. A sustentabilidade da Economia Solidaria: contribuições multidisciplinares. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2012.
THIOLLENT, M. Pesquisa-Ação nas Organizações. São Paulo: Atlas, 1997.
